Draco Malfoy and the Talon Brand

Professor Malfoy

A versão da Sala Precisa que Hermione pediu parecia quase exatamente como era durante todo o sexto ano, com Draco lutando para fazer o armário sumir funcionar. A única diferença era a presença de sensores anti-magia negra - rude - e vários livros.

Hermione ficou emocionada ao vê-los e imediatamente puxou o de azarações para os azarados lerem. Afinal, ela tinha meia hora antes que os outros chegassem. Mas então ela hesitou, colocou-o de lado e se virou para Draco com aquele olhar como se tivesse algo a dizer que ele não gostaria.

Quando ela disse que eles tinham que falar sobre Harry, ele presumiu que era sobre a conversa na frente da Dedosdemel sobre quem gostava de quem, e a convicção contínua, tácita, mas teimosa, de Hermione de que Harry e Draco estavam apaixonados. Mas ela tinha um pedido ainda mais perturbador para fazer a ele, um que ele mal estava preparado para lidar quando já estava lutando com a sala. Ele tinha sido arrogante sobre isso antes de entrar, mas todo o seu tempo estando bem nela tinha sido na pequena sala de duelo em forma de ovo de obsidiana, não nesta Sala Precisa maior propriamente dita. Isso tinha feito seu pulso acelerar de uma forma que o fez engolir ambos os goles de paz que ele tinha em mãos.

Ele ainda estava convencido de que podia sentir o cheiro de algo queimando, ou a carne de algo queimado há muito tempo e deixado nas pilhas de coisas descartadas por todo o quarto cavernoso. Algo nele dizia que o corpo de Vince estava lá, embora ele tivesse acabado de passar duas horas ontem gritando com ele durante o treino de quadribol para parar de bater os balaços em Greg, e flertando ineptamente com Millie em vez de tentar parar os artilheiros em seu treino.

 "Aqueles cadernos grandes com toda aquela tinta invisível," Hermione começou. "Você tem pelo menos uma dúzia deles, não tem? E você me disse uma vez que um deles é todo sobre Oclumência."

Draco se arrependeu até de ter explicado a Hermione o que era Oclumência. A última coisa de que precisava agora era pensar naquele assunto e ser lembrado de como o havia aprendido, por que e com quem. "É, tenho muitos cadernos. Um deles é só sobre magia de sangue, você acha que isso significa que sou bom nisso, ou que já usei?" Certo, péssimo exemplo.

"Harry", ela sussurrou, olhando ao redor para ter certeza de que ninguém estava entrando, "Ele tem tido pesadelos terríveis desde o cemitério, você sabe disso, não sabe? E não é só isso. Ele tem tido esses... esses flashes... ele não gostaria que eu te contasse, mas ele tem tido flashes de sentimentos estranhos - agressivos - de fora dele. E quando sua cicatriz dói, às vezes, ele consegue sentir o que o Lorde das Trevas está sentindo. Dessa vez, era raiva."

"Você tem certeza de que não é só ele que está deprimido e culpando o velho cara de cobra?" Draco brincou, e Hermione o silenciou com um olhar de desaprovação. Draco sentou-se ao lado dela nos travesseiros colocados no chão, pegando um para atirar nela, mas seu rosto ainda sério mostrou a ele que ela não estava com humor para brincadeiras.

"Antes, era felicidade. No escritório de Umbridge, então definitivamente não era Harry que sentia isso", ela disse irritada. "Algo sobre sua conexão com o Lorde das Trevas se aprofundou depois do que aconteceu naquele cemitério. Acho que deve ter algo a ver com o ritual de magia de sangue. E não há como dizer que essa conexão não é recíproca." Isso realmente causou um arrepio em Draco, o pensamento de Voldemort ter visto Harry dar um discurso motivacional a Draco depois que os testes de Quadribol da Sonserina foram um fracasso, ou, mais seriamente, assistir Harry começar a montar a Armada de Dumbledore.

"O que você quer que eu faça sobre isso?" Draco reclamou, e murchou com o olhar que ela lhe deu. Ela realmente não estava aceitando nenhuma das besteiras dele ultimamente, não quando se tratava de algo tão importante quanto a guerra que viria. "Ok, tudo bem, acho que talvez Oclumência possa ajudar... quem sabe, essa conexão pode operar em um plano de referência totalmente diferente... mas o que, você quer que eu compre livros sobre isso para ele ou algo assim? Porque não é como se eu pudesse ensiná-lo-"