Capitulo 1: Um lindo dia para salvar vidas

204 19 6
                                    

Essa é a minha primeira fanfic da vida inteira, confesso que tô um pouco ansiosa pra saber se alguém vai gostar, por favor peguem levem comigo, é a minha primeira história. KKKKKKKKKKKK (de desespero) Enfim, espero que gostem da história. Qualquer coisa eu apago e finjo que nunca existiu.

Obs: Do nada tava sem capítulo, jesus, o capítulo inteiro havia sumido, mas já consertei.

————————————————————————
Manhattan, Nova York
Sexta-feira, 07:00 da manhã

POV : Maya Manoela

Era uma manhã fria em Nova York como todas as outras. Olho para o relógio na parede da minha sala. Mais uma vez, perdi a noção do tempo. As horas passam rápido quando estou aqui, fazendo o que eu mais amo, cuidar das pessoas, salvar vidas. Meu trabalho é minha fuga, meu refúgio. Cada corredor, cada sala de cirurgia me trazia um senso de propósito. Eu não era apenas a esposa de Christopher, eu era Maya Manoela, neurocirurgiã. Cada paciente que passava por minhas mãos confiava em minha capacidade de salvar vidas, e, por mais desgastante que fosse, eu não conseguia me imaginar longe disso. Bom, por aqui pelo menos eu consigo controlar algumas situações, quase sempre; totalmente ao contrário da minha vida pessoal, onde tudo parece escapar pelas minhas mãos, como areia fina.

Meu marido costumava entender. No começo, ele até esperava acordado, com um sorriso no rosto e uma taça de vinho. Era quase como um sonho viver com ele... Quase um conto de fadas. As flores, os presentes caros, as surpresas que ele tanto gostava de fazer, tudo me fazia sentir especial. Eu me sentia a mulher mais sortuda do mundo. Conheci Christopher na faculdade, quando ainda estava cursando medicina e ele administração. Aquele primeiro encontro na biblioteca da faculdade, bem como um belo filme clichê adolescente, onde o rapaz desajeitado acaba conquistando a garota dos sonhos, quando ele esbarrou em mim enquanto tentava pegar um livro na prateleira mais alta. Ele era perfeito, um completo cavalheiro. Ele era aquele tipo de homem que fazia qualquer mulher ao seu lado se sentir amada, desejada.

Mas os dias de cavalheirismo foram substituídos por portas batendo, olhares frios, e palavras dilacerantes, que me cortavam fundo. Ele me acusa de trabalhar demais, de não estar em casa o suficiente. Sempre reclama dos plantões, das longas horas que passo com os meus colegas de trabalho, alegando sempre que eu estava agindo como se estivesse fugindo dele. Não consigo evitar, talvez eu realmente esteja.

Costumava quase sempre me perder em lembranças. Momentos como esse, observando as luzes da cidade, as luzes dos carros passando rápido pela janela da minha sala, era quando mais pensava em nós dois.

Ele sempre chega tarde em casa, o olhar distante, sua atenção sempre é voltada para seu celular, ou qualquer outra coisa, menos em mim. As discussões se tornaram parte da nossa rotina. A cada nova briga, sinto um pedaço de mim se afastar. Mas toda vez que penso em desistir, ele me traz de volta. Por um pequeno momento, ele volta a ser o Christopher de antes: carinhoso, atencioso, disposto a fazer de tudo para me agradar. Mas a verdade é que ele não é mais o homem por quem eu me apaixonei. É uma montanha-russa emocional, e estou cansada de me segurar. Eu tentei ignorar, atribuindo tudo ao estresse. "É só uma fase", repetia para mim mesma, esperando que o Christopher atencioso e amoroso retornasse. E ele retornava... mas apenas depois de uma discussão. Era um ciclo.

Discutíamos, às vezes sobre as horas que eu passava no hospital, outras vezes sobre seus ciúmes crescentes em relação aos meus colegas de trabalho. Depois, ele voltava a ser o homem por quem me apaixonei: flores, carícias, pedidos de desculpas. E eu, teimosamente, acreditava que era o fim dos problemas. Mas as flores murchavam. As carícias tornavam-se frias de novo. E o ciclo recomeçava.

Who are you in the dark?Onde histórias criam vida. Descubra agora