Capítulo 32

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oioioioi..

aiaiai You... 

boa leitura...

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Capitalismo, socialismo, anarquismo... são modelos fodas! Cada um seria ótimo se o mundo funcionasse de um jeito mais justo para todos. Mas o que esperar de um planeta onde comida é desperdiçada, enquanto uma vasta população passa fome?

Estranho seria imaginar se cada um de nós vivesse para si, ou num mundo onde o outro não existe.

-- O que está fazendo? -- Ouvi. Me virei, sorrindo ao avistar Camila com os cabelos molhados, e também ao sentir seu cheiro.

-- Escrevendo as coisas que passam em minha cabeça, embora estejam desorganizadas por enquanto. É muito tema abordado em um texto só, mas eu não consigo evitar. -- Falei. Cami se aproximou de mim no sofá, sentou ao meu lado e prontamente entreguei o celular aberto em minhas notas, porque se tem alguém que pode saber o que eu penso, esse alguém sempre vai ser ela. Aproveitei a oportunidade em sua distração, e a observei, pois Camila é maravilhosa em uma definição única, e ela merece ser admirada.

-- Sabe... fazia tempo que eu não lia algo seu... já tinha até esquecido a sensação de querer lamber seu cérebro. -- Ri, a abraçando quando o gesto fora sutilmente pedido.

-- Eu estava tão desesperada com a cabeça de baixo que esqueci a de cima. -- Então eu ouvi sua gargalhada, sorrindo mais quando ela sequer conteve sua aproximação, inclinando a cabeça para me roubar um longo selinho.

-- E sua mãe, onde ela está? Chris também sabe sobre nós ou...? -- Neguei, deixando um beijo na sua testa, mesmo sem prever antes.

-- Depois da nossa conversa ela foi ao mercado. Deve voltar logo, pois fecha as nove. – ela assentiu -- E meu pai está no escritório dele, editando alguns vídeos. E ele não sabe sobre nós.

-- Vamos contar? -- Acariciei seus cabelos perfumados, sorrindo com o jeito que ela me olhava -- Antes... o nosso medo era de deixar as coisas estranhas entre nós, mas eu sinto que isso já passou, agora que... a gente sabe que se gosta. Estamos numa fase diferente do relacionamento.

-- Você me faz feliz. -- Camila riu, e eu tive o prazer de ver suas bochechas ficarem vermelhas de acordo com que ela desviava o olhar de mim -- Você quer oficializar? -- Perguntei, indo diretamente ao ponto. Ela me olhou, no final.

-- Quero. – Sorrindo afirmou decidida.

-- Então... namora comigo? -- Perguntei, segurando sua mão acariciando quase sem jeito. Eu estava tranquila, até. Vai ver isso é culpa do longo tempo que eu e ela temos de amizade. Talvez isso torne muitas coisas mais fáceis -- Porque eu também estou afim de oficializar isso, e não estou nem um pouco preocupada com o que os outros vão dizer.

-- Nem se colocarem pilha em nós? – Perguntou.

-- Eu quero ser feliz do seu lado, não creio que isso vai ser um problema. -- A encarei rapidamente, vendo o jeito bobo que Cami me olhava ou como seus olhos brilhavam. Foram eles que eu fitei antes de dar um leve aperto em sua mão -- Eu te amo. -- Falei. E eu sabia que fora um choque maior, pois Camila, assim como eu, nunca tinha dito isso para alguém antes, não da forma que eu o fiz. Mas não me arrependo, pois eu realmente sinto isso por ela e não vi uma razão que me fizesse ficar calada.

Camila, entretanto, levou minha mão até seu peito, me fazendo sorrir ao notar seus batimentos acelerados, quase como se estivesse prestes a ter algum treco.

Kiss Kiss Boo Boo (Adaptação Camila/You)Onde histórias criam vida. Descubra agora