• História original •
16+ | Das profundezas da escuridão, onde o fogo uma vez queimou com fúria, se erguerá uma figura solitária, envolta em brasas do passado e poeira de batalhas antigas.
O vento do destino soprar-lhe-á ao redor, mas ela permanece...
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420 anos D.C
Autora
Josh tinha acabado de entregar as más notícias, a invasão da casa Arryn pela casa Tully exigia uma resposta imediata.
Any se levantou com uma expressão determinada, o silêncio da sala de reunião era quase palpável enquanto todos esperavam a ordem final.
- Preparem o exército! - Any declarou, sua voz firme e autoritária. - Vamos sair ainda hoje. Não há mais tempo a perder.
Sem hesitação, os lordes e cavaleiros presentes se moveram rapidamente, deixando a sala para reunir seus homens.
O eco das botas apressadas preenchia o castelo enquanto Any permanecia no centro, respirando profundamente.
Ela sabia que uma batalha sangrenta se aproximava, mas algo dentro dela já estava acostumado com a ideia de destruição.
Ela caminhou em direção ao fosso dos dragões, onde a escuridão era densa e o ar mais pesado.
O lugar exalava poder, mas também uma melancolia ancestral. Os passos de Any ecoavam pela pedra fria até que ela parou diante da entrada. Tudo ao redor estava quieto, exceto pelo som de sua respiração.
Com uma postura rígida e o olhar sério, ela chamou pelo seu dragão.
- Balerion, jorrāelza! - Sua voz ressoou na escuridão.
Por alguns instantes, nada além do silêncio respondeu.
Então, um rosnado profundo ecoou das profundezas, e a sombra de Balerion começou a se mover.
As escamas negras do dragão reluziam fracamente na escuridão enquanto ele se aproximava, seus olhos vermelhos fixos em Any.
Ela sentiu um breve calafrio percorrer sua espinha ao vê-lo tão de perto, mas manteve sua expressão impassível.
Este era seu companheiro mais fiel, e ela sabia o poder que compartilhavam.
- Ilvotjāre, se nykējāhorlīsā ao ynna! - disse ela, em uma mistura de comando e carinho.
O dragão soltou outro rosnado, desta vez mais suave, quase como uma resposta de aceitação.
Balerion inclinou sua cabeça imensa, permitindo que Any tocasse seu focinho.
O gesto era um símbolo da conexão indestrutível entre os dois. Ela passou a mão lentamente pelas escamas ásperas, sentindo o calor que emanava dele.
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