A carta

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Vitória narrando

Acordei no outro dia com dor de cabeça. Depois de um tempo, a médica entrou na sala e me entregou uma carta, dizendo que foi a Bia quem tinha me entregado. Sem muita enrolação, abri a carta e estava escrito assim: "Oi, Vitória. Me desculpa, mas eu não gosto de você e não quero nada com você. Espero que entenda e devemos nos afastar." Quando li aquilo, senti lágrimas escorrendo do meu rosto. Pela primeira vez, me senti como se tivesse perdido um pedaço de mim. Depois de uma semana, recebi alta, fui pra casa, dormi e acordei no outro dia. Me arrumei e fui para a escola. Quando cheguei lá, vi o João e a Bia rindo e se divertindo. Me virei e fui me sentar em um banco que tinha lá. Eu estava meio triste e decepcionada até que vi uma menina da minha sala se sentando do meu lado. O nome dela era Ana.

Ana: Oi, posso me sentar com você?

Vitória: Senta aí.

Ana: Tá tudo bem? Você parece meio triste - ela fala e coloca a mão dela em cima da minha.

Vitória: Tô sim, tô só meio pra baixo - falei e tirei minha mão.

Começamos a conversar e percebi que a Ana era uma pessoa legal. Depois de um tempo, fomos para a sala; era aula de matemática e a Ana era horrível em matemática e me pediu ajuda. Então juntei minha mesa com a dela, começamos a fazer a lição e a conversar. Depois fomos pro intervalo e acabei percebendo alguns olhares da Bia para Ana, cheios de raiva. Só ignorei, me levantei e fui comprar alguma coisa na cantina. Chegando lá, sinto alguém me puxando para um canto onde não tinha ninguém,quando vi era a Bia.

Vitória: O que você quer comigo?

Bia: Oi, me desculpa.

Vitória: Me poupe, Bia! Vai se divertir com o seu namoradinho ou vai fazer mais uma de palhaço.

Saí com raiva e fui até a mesa onde a Ana estava e me sentei.

Ana: Por que você demorou tanto? Tava ficando preocupada.

Vitória: Desculpa, houve um imprevisto, mas tá tudo bem.

Depois fomos para sala e os professores tinham faltado então a gente foi liberado mais cedo. Eu fui pra casa me arrumar pra ir ao treino.

Te esqueço ou te espero Where stories live. Discover now