Evan- Ah! Aiai! - Cerro os lábios e enrolo os dedos dos pés com força após ser atingido pelas palmadas repugnantes da mão de Oliver sobre a boxers.
Sim, ele abaixou minhas calças e me colocou de bruços em seu colo igual a uma criança travessa de oito anos de idade.- Quieto, Evan! - Ele repreende já segurando meu pulso esquerdo com a mão livre ao lado do meu corpo após eu ter tentado me cobrir com a mesma. - Não estaríamos aqui caso você tivesse me obedecido.
- Eu já pedi desculpaaaaaas!! - Choramingo, agora é quase impossível eu me proteger e evitar os tapas, visto que ele me segura com eficácia.
Awn... Ele não vai parar tão cedo, não é?
Tudo bem, eu tenho que explicar mais ou menos o contexto dessa situação toda. Resumindo, eu saí com Julian depois da escola sem autorização do meu responsável, vulgo pai adotivo, e voltei para casa depois de algumas horas, bem tarde da noite por sinal, o que irritou Oliver mais do que imaginei. Ele até havia me ligado, mas meu celular estava no silencioso, quando eu vi já tinha umas dez chamadas perdidas. Nem presciso dizer que me desesperei e na hora me despedi de Julian e fui correndo para casa, mas poxa, eu já sou grande o suficiente para sair de casa na hora que eu quero.
PAFT! PAFT! PAFT! PAFT! PAFT!
- AIII!! OLIVER! - Praticamente grito após ter o contato de várias palmadas focadas em um só ponto.
- O que você vez de errado, Evan? - Abaixo a cabeça e seguro sua perna com minha única mão livre, meu rosto cora com sua pergunta estupidamente infantil.
- O senhor sabe o que eu fiz! Au!! - E de novo ele bate repetidas vezes no mesmo lugar.
Agh que mania horrível!Oliver nunca foi de bater, essa é a primeira vez que ele realmente pega "pesado" comigo. Bom, quando eu chegara em casa, ele começou a me dar um sermão sobre como eu não devia sair sorrateiramente por ai, e eu queria acabar logo com isto e acabei falando... Coisas... Uh... Coisas que não deviam ter sido ditas. Ele me mandou para o quarto e advinha? Eu não quis ir. Eu sei, eu sei, péssima ideia, mas eu estava com raiva!
Ele então me puxou para o sofá e começou com a tortura.
Lembro me vagamente dele dizer também que ele se amaldiçoaria antes de criar uma criança mimada e desobediente dentre outras coisas estúpidas.- Mas eu estou mandando você dizer dizer! - Ele responder esclarecendo bem seu ponto. Eu continuo em silêncio, o que o faz intensificar as palmadas.
PLAFT! PLAFT! PLAFT! PLAFT! PLAFT! PLAFT! PLAFT! PLAFT! PLAFT! PLAFT!
- AH! AI! PARA! OLIVER! - Ele bate dez vezes seguidas na minha coxa e no mesmo lugar... DEZ VEZEZ! Tem noção do QUANTO isso dói?
- Você não está em posições de dar ordens, mocinho! - Ele novamente deposita dez palmadas no mesmo lugar, agora na minha outra coxa. Olho para o chão com a vista embaçada, desejando que a princípio eu tivesse obedecido e ido ao meu quarto. - Vamos, diga o que fez para estar aqui. - Mordo o lábio inferior para reprimir meus gemidos de dor.
- Okay, okay, eu digo, mas antes me levante primeiro. - Vou tentar deixar um pouco meu orgulho de lado para acabar logo com esta humilhação.
- Não, você pode dizer bem aí onde está sem problemas. - Responde ele não deixando o braço a torcer.
- Não consigo com o senhor me batendo! - Rebato com sinceridade.
- Eu estou te batendo agora por um acaso? - Certo, ele tem um ponto, ele cessou as palmadas por alguns estantes para que eu consiga respirar antes de falar. - Estou esperando, Evan...- Droga!
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A Dose of Care - Spanking-Shot's Compilation -
Short StoryOne-shot's sobre o dia a dia e os relacionamentos parentais, abordando as disciplinas domésticas e as dificuldades que muitos jovens e adultos enfrentam, com foco em dois personagens de personalidades diferentes: Evan e Julian. Cada capítulo retrata...