Capítulo 1

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NOTA: A história se inicia no Baile DankworthFinch (O Baile das Borboletas) no fim do Episódio 8, após Colin e Penélope se reconciliarem

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NOTA: A história se inicia no Baile DankworthFinch (O Baile das Borboletas) no fim do Episódio 8, após Colin e Penélope se reconciliarem. Eles dançam, voltam para casa e não são vistos por alguns dias...

CAPÍTULO I

Baile DankworthFinch
1815

Colin girou sua esposa pela segunda vez na pista de dança, seguindo os passos da coreografia. Logo em seguida, seus braços se aninharam em torno dos ombros dela, enquanto suas costas repousavam contra seu peito. Ele mal podia conter a alegria e o orgulho de ter sua esposa, sua Pen, ali em seus braços, perante toda a sociedade, despida de todos os segredos.

Correu os olhos rapidamente em torno do salão e percebeu alguns olhares de admiração, outros que ainda não haviam se recuperado da surpresa e alguns de reprovação. Cavalheiros cochichavam com seus drinques em mãos, enquanto as damas escondiam seus rostos com o leque e se inclinavam em direção umas às outras, para conversar sem serem ouvidas.

Colin ficou ligeiramente tenso, sentindo o  instinto de proteção por sua esposa crescer em seu peito. O julgamento daqueles que a desprezavam não importava para ele, porque sabia a mulher incrível que estava ao seu lado e nada o impediria de exaltar sua bravura e brilhantismo para qualquer um que quisesse ver.

E que Deus o ajudasse, caso alguém sequer pensasse em fazer algum mal a ela! Seria capaz de matar ou morrer por Penelope e jamais permitiria que alguém ao menos tentasse apagar o seu sorriso ou o brilho de seus olhos!

Os passos da dança os colocaram de frente um para o outro, onde Colin colocou uma mão nas costas de Penelope e com a outra, segurou com firmeza seus dedos delicados, os pés seguindo o ritmo da valsa que ressoava pelo enorme salão. Seu coração acelerou-se quando seus olhares se encontraram, sua face ruborizada, o peito subindo e descendo, ofegante pela dança e pelas emoções das últimas horas, que foram intensas e estressantes.

Ele notou o brilho incrível em sua expressão, um misto de alívio, orgulho e confiança. Não haviam mais segredos e todos agora sabiam a mulher inteligente e maravilhosa que ela era. E mais importante, Colin identificou outro sentimento, um que ele entendia bem pois também o sentia com tanta intensidade que receava não estar escondendo bem: desejo. Uma necessidade avassaladora de estarem sozinhos em um cômodo, nús e nos braços um do outro para aplacar a saudade que os consumia.

De repente a música pareceu muito longa para Colin e a única coisa que o conteve de arrastar sua esposa para fora da pista de dança foi a consciência de que ela merecia esse momento de glória perante a sociedade. Ele podia esperar, desde que ela estivesse feliz. Sorriu maliciosamente para ela, sabendo que sua espera valeria a pena. Sempre valeria a pena esperar por Penelope.

Ela leu sua expressão e retribuiu o sorriso.

- Eu não sei o que está pensando Sr. Bridgerton, mas tenho certeza de que não é apropriado para um salão de baile. - ela provocou.

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