NOTA: Olá, horny little devils! Este capítulo demorou mais do que o esperado porque minha semana foi uma loucura, mas consegui escrever o que eu tinha programado, então espero que gostem. Boa leitura!
CAPÍTULO IIIColin sentiu os raios de sol batendo em seu rosto, entrando pela janela, atravessando as cortinas entreabertas, deixando suas pálpebras avermelhadas. Um novo dia havia chegado.
Antes mesmo de abrir os olhos, ele sorriu ao sentir o corpo macio de sua esposa aninhado em seus braços. Passou a noite toda abraçado a ela, pois não suportava a ideia de dormir sem ter seu calor reconfortante, a sensação de sua pele em contato com a dele, a cabeça apoiada em seu peito e as pernas entrelaçadas nas suas. Os dias que passou afastado dela ainda o assombravam, convivendo neste mesmo cômodo, porém sem tocá-la, sem beijá-la, sem sentir seu doce aroma. Tão perto, mas tão distante...
Colin suspirou e abriu os olhos, ansioso por ver o rosto de sua amada, para garantir que sua realidade agora era bem diferente, que teria o amor de sua vida ao seu lado, enquanto ele respirasse. Ao fitar a face serena de Penelope, dormindo tranquilamente com a mãozinha apoiada em seu pescoço, seus medos se dissiparam como neblina ao alvorecer. Ela estava ali, era real, não um sonho distante como havia sido em um passado recente. Estava ali, tentadoramente nua, pois haviam se desfeito do robe que ela vestia em algum momento da madrugada. O lençol que cobria seus corpos tinha escorregado um pouco, expondo seus seios magníficos apoiados na lateral do seu peito.
Ele continuou a observar seu rosto, memorizando cada detalhe, absorvendo a beleza dela: seus lábios estavam levemente relaxados, as pálpebras e cílios perfeitos neste momento escondiam o azul cristalino dos seus olhos, o nariz pequeno e arrebitado. Os cabelos avermelhados caiam em cachos maravilhosamente bagunçados ao redor de seu rosto. Não resistiu a vontade de deslizar os dedos suavemente pela sua pele delicada e macia com cuidado para não despertá-la. Tocou sua bochecha, seu queixo, seu pescoço, sua clavícula, acompanhando cada sarda, como se fosse um marinheiro seguindo o céu estrelado em busca do caminho de volta para a casa.
Ele parou sua exploração quando ela se mexeu um pouco. Não queria despertá-la pois sabia que ela estava exausta. A noite anterior havia sido magnífica, seus corpos, corações e alma haviam se conectado, curado e transformado um ao outro. Porém, lembrou-se também que ela precisava se alimentar, pois já passava das nove da manhã (ele constatou surpreso, ao consultar o grande relógio na parede). Seu estômago também roncou com a possibilidade de um café da manhã reforçado, para recuperar as energias e então recomeçar a adorar sua esposa...
Decidiu acordá-la, puxando-a com delicadeza para um abraço e abaixou a cabeça para começar a distribuir beijos no cabelo dela, na testa, nas bochechas, no pescoço. Penelope suspirou profundamente, soltando um gemido baixinho, despertando de seu sono e logo riu pois ele continuava a beijar qualquer parte dela que seus lábios alcancassem.
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Reconciliation
RomanceSINOPSE: "Não sabia quantas vezes havia sonhado com este momento e se recriminado por pensar algo tão obsceno sobre sua doce e inocente Pen. Mas ali na sua frente, ajoelhada na cama, enquanto provocativamente o explorava com seus lábios, não estava...