Eu costumava flutuar, agora só caio, Em um mundo de sonhos, onde me perco e me acho. O que eu era, o que sou, o que serei, Perguntas que ecoam, respostas que não sei.
Passeando de carro, eu era um ideal, Parecia tão vivo, mas era só um sinal. Algo pelo qual você pagou, um reflexo no espelho, Buscando um propósito, um caminho, um conselho.
Porque eu, eu não sei como me sentir, Mas quero tentar, quero descobrir. Um dia talvez eu saiba, um dia talvez eu veja, O que fui feito para ser, o que a vida me reserva.
Quando isso acabou? Todo o prazer, Estou triste de novo, não conte para ele. Não foi para isso que ele foi criado, E eu, para que fui feito? O que tenho esperado?
Acho que esqueci como ser feliz, Algo que não sou, mas que posso ser. Algo pelo qual espero, algo que desejo, Algo para o qual fui feito, um sonho que almejo.