Chapter 2 - "Psychology, Plans, and Pranks"

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Gente, eu juro que tentei segurar, mas fiquei tão envolvida nessa história que não aguentei e já estou soltando o 2º capítulo pra deixar vocês ainda mais no hype! 😅 Então aproveitem, porque eu quero ver todo mundo comentando o que está achando e, claro, compartilhem com os amigos - vamos espalhar essa empolgação juntos! Agora sim, até quinta! Aproveitem o fim de domingo!

A manhã na UCLA começou como qualquer outra - ensolarada, com uma brisa leve, e o campus cheio de estudantes indo para suas primeiras aulas. Rebeca, agora já mais familiarizada com o lugar, estava animada. Hoje era seu primeiro dia oficial de aulas e seu primeiro contato com o curso de Psicologia.

Enquanto caminhava pelo corredor movimentado em direção ao prédio de ciências sociais, ela não conseguia esconder o sorriso no rosto. O campus, apesar de imenso, já começava a se tornar menos intimidante. Ela tinha Flávia e Melanie no dormitório, e o treino de ginástica começaria de verdade em breve. Por enquanto, tudo estava indo bem.

Ela entrou na sala de aula, espaçosa e moderna, onde alguns alunos já estavam sentados. As janelas amplas deixavam a luz do sol entrar, iluminando as mesas e cadeiras dispostas em círculo. Rebeca escolheu um assento perto da janela e pegou seu caderno.

A professora de psicologia, uma mulher de meia-idade com um ar acolhedor, iniciou a aula com um sorriso tranquilo. "Bem-vindos à introdução à Psicologia. Hoje vamos falar sobre o conceito de cognição e como o cérebro processa informações. Mas, antes disso, quero ouvir de vocês... O que vocês acham que é a Psicologia?"

Um garoto do outro lado da sala levantou a mão. "É sobre estudar o comportamento humano, certo?"

A professora assentiu. "Exatamente. A Psicologia é o estudo da mente e do comportamento. Mas ela vai muito além disso. Estamos falando de emoções, decisões, memória... Por exemplo, já se perguntaram por que vocês se lembram tão bem de alguns eventos da infância e outros não? Isso é a cognição em ação. Nosso cérebro é como um grande filtro, e o que decide o que vai ser armazenado ou não é uma combinação de fatores emocionais e funcionais."

Rebeca se inclinou em sua cadeira, intrigada. Ela sempre teve interesse em entender como a mente funcionava, o que, para ela, era quase tão fascinante quanto a ginástica. Durante a aula, a professora explicou sobre os processos cognitivos - como a atenção, percepção e memória, e como eles influenciam nossas ações diárias. Rebeca já conseguia ver como isso se aplicava ao esporte, especialmente quando tentava se concentrar em uma nova habilidade ou bloqueio mental.

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Enquanto Rebeca se imergia na psicologia, do outro lado do campus, Simone Biles estava no ginásio, sozinha. O barulho ecoava pelas paredes do enorme espaço enquanto ela repetia o mesmo salto pela décima vez.

"Vamos lá, Simone", murmurou para si mesma enquanto ajeitava o pó de magnésio nas mãos. Ela se alinhou, respirou fundo e correu em direção ao salto. Ela sabia que tinha feito aquilo milhares de vezes, mas a pressão para ser perfeita nunca deixava de assombrá-la.

Ela aterrissou com perfeição, mas ao invés de se permitir um sorriso de satisfação, Simone franziu a testa. "Ainda não tá bom", murmurou. "Preciso ser melhor. Sempre melhor."

Ela sempre fora obcecada com a ideia de ser a melhor, mas desde que Rebeca havia chegado, esse desejo tinha se intensificado. A menina brasileira era boa - muito boa - e a simples ideia de dividir os holofotes com outra estrela da ginástica a deixava inquieta.

Simone pegou sua garrafa d'água e, enquanto bebia, seus pensamentos vagaram para suas fiéis escudeiras, Suni e Jordan. Elas a entendiam, e o mais importante, estavam do lado dela. Sempre.

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