[Livro 2 - Silent Cry Jakehoon]
Jake é um jovem de 18 anos que vive sob a sombra de seu poderoso pai, Chan, um empresário e lider de uma gangue criminosa. A pressão para seguir os passos do pai e atender às expectativas da família é imensa.
Jake, n...
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Alguns momentos depois
Niki e Jake se encontravam sentados lado a lado na cama do hotel, seus cabelos ainds molhados do recente banho que tomaram ao voltar da rua. A luz da noite filtrava-se através das cortinas, lançando um brilho suave que parecia envolver o quarto em um clima tranquilo.
Os dedos de Niki traçaram preguiçosamente o padrão se listras no edredom, enquanto o olhar de Jake estava fixo no carpete, perdido em pensamentos.
Nenhum dos dois sentiu necessidade de quebrar o silêncio; Sabiam que o silêncio, às vezes, falava mais alto que qualquer palavra.
Depois de um tempo, o zumbido do ar condicionado se tornou o único som que acompanhava seus pensamentos. Niki se virou ligeiramente para Jake, observando sua postura relaxada e a maneira como seu cabelo se enrolava nas pontas devido à umidade.
— Você está quieto demais... quer que eu te leve pra casa? — Niki perguntou suavemente, quebrando o silêncio confortável com cuidado.
A pergunta parecia pairar no ar, esperando pacientemente pela resposta de Jake, enquanto Niki tentava avaliar seu bem-estar por meio de suas palavras e da linguagem de seu corpo.
Jake se mexeu desconfortavelmente, o peso de sua decisão pressionando-o como o ar úmido antes de uma tempestade. Seu coração batia forte, um apelo silencioso por algo que ele não conseguia colocar em palavras.
Então, com uma respiração profunda que pareceu tirar a coragem das profundezas de seu ser, ele olhou para Niki através de olhos que continham uma vulnerabilidade raramente vista.
— Não estou pronto para voltar para casa... podemos ficar aqui so mais essa noite? — Sua voz saiu para um sussurro, como se a admissão fosse algo frágil que poderia se quebrar se falada muito alto. Ele fez uma pausa, seu olhar caindo em suas mãos inquietas — Se importa de ficar comigo aqui?
A resposta de Niki foi imediata, instintiva, mas ele levou um momento para controlar sua reação. Um sorriso puxou o canto dos lábios dele. Ele virou a cabeça ligeiramente, sentindo um calor subir às bochechas.
— Claro, sem problemas — veio a resposta abafada. Era um sorriso destinado apenas a Jake, um que continha a profundidade do vínculo deles, mesmo que sua expressão completa estivesse escondida da vista.
O quadro acima da cama, com suas cores vibrantes, agora parecia mais suave sob a luz fraca da rua, Niki se ajeitou para dormir, colocando as cobertas em seu corpo.
Jake fez o mesmo, se deitando ao lado de Niki, ele se virou de lado, encarando-o, suas feições suavizadas pela iluminação fraca que provinha de um abajur ao lado da cama.
— Obrigado por cuidar de mim, Nini — ele murmurou, sua voz entrelaçada pesada do sono. As pálpebras tremeram fechadas sobre os olhos cansados, um testamento da exaustão que se agarrava a ele como uma segunda pele — Eu te amo...
