Olá xuxus, tudo bem?
Aviso: Este capítulo contém flashbacks.
"Quando você chegou na minha vida, eu não imaginaria que uma alma tão inocente estaria fadada a ser corrompida pelos meus erros do passado"
Um dia depois
Hyunjin deixou o peso do corpo cair sobre a beirada da cama, os dedos percorrendo o tecido das cobertas com suavidade. Cada textura parecia trazer consigo um turbilhão de recordações, desde o primeiro choro de Sunghoon até suas gargalhadas infantis que preenchiam a casa.
Agora, olhando em volta, via apenas as paredes de um quarto que guardava a essência de um homem formado, onde pôsteres e troféus contavam histórias de conquistas recentes.
Ele sentia saudades da época em que chorou de alegria quando seu pequeno Hoonie o chamou de pai, pela primeira vez.
Respirou fundo, naquele silêncio, Hyunjin podia ouvir o eco distante das risadas de Sunghoon, cada nota alta e cristalina batendo contra as memórias que ele mantinha encerradas no peito.
Não havia vestígios físicos do filho naquele instante, apenas a presença invisível de um passado que Hyunjin desejava poder tocar.
Onde estaria Sunghoon agora? O que estaria fazendo? Essas perguntas giravam em sua mente enquanto o pai tentava compreender como o tempo havia escorregado por entre seus dedos, levando consigo o menino que outrora ocupava aquele espaço sagrado.
Perdido em pensamentos, Hyunjin acariciou um travesseiro amassado, imaginando o pequeno corpo de Sunghoon que já não cabia ali. Sentiu o coração apertar-se com a saudade de um tempo que não voltaria mais, quando seu papel era ser o herói que defendia e guiava.
Era difícil, sim, aceitar que tinha perdido seu bebê para o mundo lá fora.
Hyunjin suspirou, o peso das lembranças dobrando seus ombros enquanto ele afundava um pouco mais no colchão que já não pertencia a um menino.
- Quando foi que o meu menino tímido se tornou um homem tão... sério - murmurou Hyunjin, as palavras escapando em um sussurro quase inaudível. Fechou os olhos, contendo a amargura.
Era como se pudesse ver Sunghoon, com seus cabelos rebeldes e sorriso fácil, correndo para dentro de seus braços após um dia na escola. Onde estavam esses dias de riso fácil e preocupações simples? Como esse menino havia trocado brinquedos e desenhos por lagrimas e raiva?
- Seria mais fácil se você não fosse tão fechado - Hyunjin abriu os olhos, observando um quadro pendurado na parede, de Sunghoon bebê.
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Silent Cry 2 | Laços de sangue (JakeHoon)
Romance[Livro 2 - Silent Cry Jakehoon] Jake é um jovem de 18 anos que vive sob a sombra de seu poderoso pai, Chan, um empresário e lider de uma gangue criminosa. A pressão para seguir os passos do pai e atender às expectativas da família é imensa. Jake, n...