Capítulo 4 - Familia Cabello

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Resolvi publicar mais um capítulo como pedido de desculpas pela demora hehehe... espero que gostem. Cheirinho s2

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Camila: Laur, para naquela casa de cercas brancas. - Camila falou com a boca próxima do meu ouvido me arrepiando vergonhosamente mais uma vez.

Paramos em frente a uma casa amarela de dois andares, havia uma varanda com duas cadeiras de balanço acolchoadas, um balanço pequeno e uma rede. O jardim era bem cuidado com grama verde, muitas rosas vermelhas e brancas, haviam dois caminhos feitos de pedrinhas: um que levava à garagem e outro que levava à varanda. O jardim era separado das outras casas nas laterais por uma cerca branca de altura média. Era bem aconchegante e bonita, além de ter uma energia muito boa.

Camila: Vem Laur.

Camila pegou na minha mão, entrelaçando nossos dedos, me puxou rumo a varanda de sua casa, entrando em seguida pela porta.

Camila: Mãe?

Camila chamou e uma voz, que acredito ser da sua mãe, respondeu de alguma parte da casa.

Mãe da Camila: Na cozinha, Kaki.

Kaki? Ok, lembrarei de zoar a Camila por causa do apelido.

Camila novamente saiu me puxando pela mão, ela nem havia desfeito esse contato e eu gostava disso, me acalmava. Quando chegamos à cozinha Camila soltou minha mão e foi beijar a bochecha da mulher que guardava umas compras na geladeira.

Camila: Mãe, essa é a Lauren. Foi ela que eu machuquei.

Camila falou para a mulher que sorriu simpática para mim me estendendo sua mão e se apresentando.

Mãe de Camila: Olá Lauren, me chamo Sinu. É um prazer te conhecer, apenas lamento que você tenha se machucado. A Camila é meio destrambelhada, mas é uma boa pessoa, com o tempo e algumas cicatrizes você se acostuma.

Falou fazendo graça me levando a rir feito uma hiena e deixando a Camila um pouco vermelha. Estou adorando ver a Camila corar sempre, é fofo.

Lauren: O prazer é meu dona Sinu. Não foi nada demais, apenas um acidente. E já deu para perceber que Camila é uma boa pessoa. Acho que isso é graças a família que ela tem. A energia de vocês duas é boa, nota-se de longe. - Falei de forma educada para a mulher mais velha.

Sinu: Obrigada, Lauren. Ouvir alguém falar isso de minha filha é muito bom. Me dá a sensação de que fiz meu dever como mãe. E como assim não foi nada demais? sua mão está imobilizada, querida! -riu um pouco. - Fico feliz por ter vindo jantar conosco.

Eu sorri pela simpatia da mulher.

Camila: Mama, onde está o papa?

Apenas nesse momento notei que Camila havia saído da cozinha para trocar de roupa. Ela estava sentada ao meu lado, em um dos bancos que tinham ao redor da bancada da cozinha. Ela me indicou o outro banquinho que estava atrás de mim, me pedindo silenciosamente para sentar. Fiz isso, pois já estava a um bom tempo em pé.

Sinu: Ele foi buscar a Sofia na escola.

Nesse momento, um homem alto, moreno e um pouco forte adentrou a cozinha sorrindo enquanto brincava com uma menininha que estava em suas costas. Esse deve ser o pai e a irmã da Camila.

Homem: Boa tarde, família! E boa tarde moça que acredito ser a garota que minha filha atropelou.

Ele falou rindo um pouco enquanto dava um selinho em Sinu e um beijo na testa de Camila. Camila corou novamente, rindo baixinho. Eu também ri, afinal foi engraçado a forma como ele falou. É, já deu para notar que eles adoram tirar uma onda com Camila.

Imploro-te vingançaOnde histórias criam vida. Descubra agora