Capítulo 5 Damon

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   Dias atuais...

   O que caralhos eu tava fazendo? Eu quase fodi minha prisioneira!

   Puta que pariu, essa mulher tá me deixando maluco, porra! Maluco!

   Ela é minha prisioneira, e não é só porque eu cuidava dela quando ela era criança que eu me importo com ela, eu só fazia isso pra não ser assassino pelo Kai!

   Se bem que ela sempre foi fofa... Mas o que caralhos eu tô pensando porra?

   Puta que pariu, eu vou ficar doido!

   Eu tenho que ficar longe dela, eu vou acabar perdendo o controle se não ficar longe dela.

   Como eu cheguei a esse ponto?

   Devil's Night, a única noite do ano na qual poderíamos ser nós mesmos

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   Devil's Night, a única noite do ano na qual poderíamos ser nós mesmos.

   Mas Kai estava tendo de cuidar a pirralha que ele chama de irmã, e aquela praga teria que ir com a gente.

   Eu nunca havia conversado muito com ela, mas eu acabava tendo de ficar de olho nela de vez em quando para garantir que ela não morresse enquanto Kai fazia algo importante.

   E em todas as vezes essa menina ficava me irritando, e se eu desviasse o olhar por um segundo ela já começava a tentar desenhar em meu braço.

   Ela era uma praga!

   E nessa Devil's Night ela iria com a gente, eu odiava a ideia de ter uma pirralha com a gente, mas ela até que tava suportável.

   Nós estávamos em uma festa, estávamos em uma mesa bebendo e falando merda, enquanto a pirralhinha desenhava em um caderno que ela havia levado.

   Ela estava calma, e isso estava muito estranho.

   - O que que tu deu pra ela ficar tão calma?- Michael perguntou ao Kai, o olhando desconfiado.

   - Nada- disse simples, tomando mais um gole de sua bebida.

   - Não mente, todo mundo sabe que essa pirralha é o capeta, o que que tu fez?- perguntei, soprando a fumaça do cigarro que fumava.

   - Eu só levei ela pra comprar algumas coisas, e ela ficou calma- falou, apontando para a sacola acima da mesa, ao lado de sua irmã.

   - Então a pirralha é consumista?- perguntei com uma risada sarcástica.

   Ele revirou os olhos, e nós voltamos a beber e conversar sobre outras coisas, até que a garota saiu sorrateiramente de seu lugar e foi até mim sem que eu percebesse, percebendo a presença dela só quando ela começou a desenhar um coração em meu braço.

   - Para de desenhar no meu braço- eu disse, tentando parecer irritado, tirando meu braço de perto dela, a vendo inflar as bochechas irritada, logo se sentando em seu lugar novamente.

   Eu tentei limpar o desenho, mas não estava saindo.

   - Eita, que o Damon fez uma tatuagem- Will casoou.

   - Cala a boca, porra!- eu falei, tentando limpar o desenho que a menor havia feito em meu braço- que merda tu usou pra fazer essa merda?- perguntei, olhando para a garota, que me olhava, segurando o riso.

   - Canetinha- ela falou, tentando segurar o riso.

   E quando ela finalmente desabou em risadas, ela acabou ficando incrívelmente fofa.

   O que é essa garota? Por que ela me faz sentir assim?

   O que é essa garota? Por que ela me faz sentir assim?

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   Aquele dia... Merda, essa garota é uma praga desde que era só uma pirralha.

   Eu voltei até o quarto onde ela estava a encontrando adormecida na cama, enrolada em um edredom.

   - Mesmo dormindo continua fofa...- sussurrei para mim mesmo, me deitando ao lado dela e a puxando para perto de mim.

   Na manhã seguinte, eu acordei, vendo a garota ainda adormecida entre meus braços, eu me sentei na cama, pegando um cigarro e começando a fumar enquanto ela ainda dormia, olhando para ela vez ou outra.

   Porra, essa mulher pode até ser fofa, mas é teimosa pra caralho, puta que pariu, como caralhos uma coisa tão baixinha consegue ser teimosa nesse nível?

   Eu logo me levantei, indo até a sala, começando a assistir um filme aleatório que tava passando na TV, ainda fumando.

   Um tempo depois, eu ouvi o som de paços vindos do quarto, vendo a garota saindo dali -vestida com meu moletom, com o capuz cobrindo seu rosto-, indo até o escritório.

   Eu a segui sorrateiramente, a vendo entrar na sala e se sentar em uma poltrona, pegando um caderno que havia na pequena mesa ao lado da poltrona, começando a desenhar algo que eu não conseguia ver.

   O que aconteceu com ela?

   Ela estava muito quieta, normalmente ela falava uma coisa ou outra, mas ela estava completamente quieta e não havia nem sequer me olhado.

   O que deu nessa doida? Uma hora tá normal daí na outra tá assim, porra!

   - Tu tá muito quieta... Tá estranha- eu disse enquanto a olhava, percebendo que ela tomou um pequeno susto ao perceber que eu estava aqui.

   - Cala a boca...- ela murmurou.

   Ela não está bem.

   - O que aconteceu?- eu perguntei, me sentando ao seu lado, rodeando sua cintura com um de meus braços.

   - Não é nada...- ela murmurou novamente, logo estremecendo, colocando suas mãos sobre sua barriga, fazendo uma expressão de dor.

   - Ei, você não tá bem!- afirmei, a puxando para que ficasse em meu colo- me fala o que tá acontecendo... Por favor...- sussurrei a última parte, a apertando entre meus braços.

   - Tô menstruada...- ela murmurou, escondendo seu rosto em meu peito, se aconchegando em meu colo.

   Agora fazia sentido...

   Eu me levantei com ela em meu colo e a levei até a sala, a deitei no sofá e a cobri com um edredom, logo indo até a cozinha e pegando algumas barras de chocolate.

   Eu voltei para a sala, jogando as barras de chocolate ao lado dela, vendo o olhar surpreso da menor.

   - Já volto- falei antes de colocar o capuz e sair do apartamento, indo até uma farmácia próxima.

   Eu comecei a procurar toda e qualquer coisa que parecesse útil, mas como eu saberia?

   Como caralhos eu vou comprar um absorvente que ela consiga usar se eu nem sei o tamanho da boceta dela?

   (Nota da autora: o Damon da minha fic não entende porra nenhuma sobre absorventes e coisas assim, então ele não sabe que tem haver com o tipo do fluxo menstrual, e não com o tamanho da tabaca).

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