Capítulo 3 Damon

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   Dias atuais...

   Já faziam dois dias desde que eu havia sequestrado a Eloisa, e ela estava relativamente tranquila... Bem, na medida do possível.

   - Damon, tem alguma roupa que eu possa usar depois do banho?- ela perguntou, abrindo um dos armários do quarto e procurando por uma roupa que ela pudesse usar.

   - Não- respondi a olhando , meus lábios se curvando em um sorriso cínico.

   - Puta que pariu, Damon! Eu preciso de uma roupa!- falou irritada.

   - Qualé, não é nada que eu já não tenha visto antes- falei, a vendo ficar vermelha.

   - Tu é um pervertido de merda, sabia?- Perguntou retoricamente, voltando a procurar por uma roupa que ela pudesse usar.

   - Você que é muito certinha, sempre seguindo as regras que seu irmão impõe sem se importar, até quando você vai viver assim, como uma vadiazinha obediente?- Perguntei enquanto a observava.

   Ela revirou os olhos, logo pegando um de meus moletons e uma toalha, indo até o banheiro, fechando a porta atrás de si, então eu ouvi um som, indicando que ela havia trancado a porta.

   Eu bufei uma risada, revirando os olhos por conta de tamanha teimosia.

   Como caralhos uma mulher tão pequena consegue ser tão teimosa?

   Ela saiu do banheiro após um tempo, vestindo meu moletom, com a toalha enrolada no cabelo

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   Ela saiu do banheiro após um tempo, vestindo meu moletom, com a toalha enrolada no cabelo.

   - O que que tem pra comer?- Ela perguntou, se sentando no sofá e cobrindo as pernas com um edredom.

   - Não é da sua conta, tu vai comer o que tiver- falei, a vendo revirar os olhos irritada- ficou putinha foi?- perguntei sarcasticamente.

   - Vai se fuder, Damon!

   - Só se você vier junto...- murmurei para que só eu mesmo ouvisse.

   - Que que tu disse?- perguntou enquanto me olhava confusa sobre o que eu havia dito, levantando do sofá e se aproximando de mim.

   - Não te interessa- falei, colocando um cigarro entre os lábios e colocando fogo na ponta com um isqueiro.

   - Puta que pariu, para de fumar! Tá querendo se matar, é?- ela perguntou, tirando o cigarro da minha boca, jogando no chão e pisando em cima.

   - Olha só, tá preocupada comigo, Diabinha?- perguntei irônico, a olhando.

   - Odeio esse apelido- Disse ela, revirando os olhos, mas eu sabia que era mentira, ela só estava dizendo isso para me irritar.

   - Não parecia odiar quando tinha 15 anos- caçoei.

   - Como se eu conseguisse dizer isso 4 anos atrás, você não calava a porra da boca nunca, não dava pra falar nada!- falou irritada.

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