Nuvens cinzas

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Na penumbra dos becos esquecidos

Onde se normaliza o anormal

Ser humano que se desenvolve

Na sociedade injusta e impura

Lágrimas, gotas que caem em silêncio

Não se perebe a dor no peito

De alguém calado naquele estreito

Estreito permeado por abusadores do acaso

O grito engasgado no peito pequeno

A alma marcada por mãos sem compaixão

Olhos que buscam um céu mais sereno

Mas encontram espinhos no chão

É preciso romper o manto do silêncio

Gritar até que o eco seja escutado

Até que o amor vire escudo

E a justiça um abraço apertado

E a justiça um abraço apertado

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Eu mesmo - escritas vivenciadasOnde histórias criam vida. Descubra agora