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      Carter finalmente estava em casa, sentado no sofá da sala comendo um dos brownies que Sadie tinha feito para comemorar o seu retorno e torcendo para eles não estarem envenenados

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      Carter finalmente estava em casa, sentado no sofá da sala comendo um dos brownies que Sadie tinha feito para comemorar o seu retorno e torcendo para eles não estarem envenenados. Walt, que tinha dado uma carona para os dois, fora embora logo depois de deixá-los na portaria, dizendo que precisava voltar para casa. Antes de entrar no prédio, Carter ouvira ele dizendo para sua irmã que gostaria de ficar mais com ela, mas que o outro parecia cansado e era melhor ele voltar outro dia. Sadie não pareceu feliz. Resmungou algo sobre Carter não ser tão importante assim, mas abraçou o mais alto e seguiu o irmão mais velho para o hall de elevadores. Portanto, os dois subiram e agora estavam lá, cada um em seu canto, esperando os seus pais chegarem do trabalho, assim como sempre foi.

       Carter sentia falta dos pais. Sempre teve uma relação muito boa com eles, e não via a hora de encontrá-los de novo. Óbvio que tinha mantido contato durante o período que passou no Egito, mas não era a mesma coisa. Não podia deitar com a cabeça no colo da sua mãe se estivesse do outro lado do mundo, e conversar sobre história com seu pai não era tão divertido por telefone. Precisava tê-los perto, porque um ano longe trouxera uma saudade quase palpável. A verdade era que o garoto tinha os melhores pais do mundo, pelo menos na sua percepção.

      Estava tudo silencioso quando Sadie apareceu na sala segurando a sua gatinha, Muffin, no colo. Ela não falou nada, mas sentou-se ao lado de Carter, deitando a cabeça em seu ombro, se encolhendo no sofá e ligando a televisão, já pronta para colocar um filme ou uma série para os dois assistirem. Carter não ligou, porque, apesar de todas as implicâncias e de nunca verbalizar isso, a companhia de Sadie o divertia. Porque ele gostava das coisas que ela o fazia assistir. Porque ele gostava de explicar coisas inúteis sobre história para ela, sabendo que ela até prestaria atenção, mas o chamaria de nerd no fim ou ficaria forçando bocejos enquanto ele falava. Porque a amava, e não era pouco.

two young hearts - carteziaOnde histórias criam vida. Descubra agora