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3 meses depois...

- Você não sabe com quem o Apollo tá aqui... - disse Bel no telefone

- Não me diga que... - disse Maya enquanto abria a porta de casa

- Ahan... Juro, ela tá na maior melação e ele só dá risada - disse Bel rindo

- Que ridículo... esses dois se merecem - disse Maya entrando e deixando sua bolsa em cima do sofá

- O Otávio pediu pra eu tratar ela bem, sem olhar com cara de cu, mas só de ouvir a voz dela me irrita - disse Bel

- Trata o Apollo mal também... Cê não tem noção do tamanho do ódio que eu tô dele - disse Maya levemente irritada

- Para né Mayara... Até parece que você não gosta dele - disse Bel rindo

- Eu gosto... Mas tô com raiva - disse Maya se jogando no sofá  - Além dele me ignorar, ainda volta com a ex ficante...

- Ele pisou na bola, mas ele tem motivo - disse Bel defendendo ele

- E por acaso você sabe o motivo? - perguntou Maya estranhando a amiga

- Não... Mas deve ter uma ótima explicação... Ele não ia te ignorar do nada - disse Bel tentando contornar a situação

- Que bom que eu não tô em São Paulo mais, se não eu ia aí e dava um belo tapão nesse japonês safado - disse Maya rindo fazendo Bel rir também

- Aí amiga, tô morrendo de saudades de você - disse Bel chorosa

- Eu também amiga... Vem pro Rio, fica uma semana aqui em casa e depois você volta - disse Maya - Meus pais se mudaram pra uma casa maior e tem um quarto sobrando

- É uma ótima ideia, vou ver se o Otávio não quer ir comigo - disse Bel - Tudo bem se ele for amiga?

- De boa - disse Maya - Só que durante a semana eu fico o dia todo fora, aí vocês vão ter que se virar aqui

- Relaxa, vou falar com ele... Eu preciso desligar amiga, a batalha já vai começar - disse Bel - Assiste aí pelo YouTube seu japonês

- Pra eu passar mais raiva? Não, obrigada - disse Maya se levantando e indo para seu quarto

- Até parece... Beijo amiga te amo - disse Bel se despedindo, e assim que Maya se despediu, desligou.

Fazia apenas um mês que Maya estava no Rio, novamente. Num bairro diferente, numa casa diferente, mas o sentimento era o mesmo. A cada dia que passava, mais sabia que sua vida era em São Paulo.

Estar de volta na casa de seus pais também é desafiador, para não dizer que é insuportável. Não por eles serem chatos e implicantes, pelo contrário, estam sempre perto de Maya, e era isso que a incomodava, eles lhe roubavam todo seu espaço pessoal.

Estava acostumada a morar com Bel, que apenas vivia sua vida sem sufocar Maya. Apesar disso, era muito bom ter seus pais por perto, já que tinha o colo de sua mãe e o abraço de seu pai sempre que se sentisse mal.

Maya estava feliz pelo seu trabalho, e pela sua família, mas aquele sentimento de vazio invadia seu peito todas as noites, quando deitava sua cabeça no travesseiro. E quando se sentia assim, lembrava imediatamente de Apollo, e de como ele costumava faze-la sentir-se bem e segura.

Quem me dera eu te encontrar || Apollo mcOnde histórias criam vida. Descubra agora