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BRUNA

Chega a ser sacanagem quando a gente pensa que as coisas estão se encaixando vem uma merda dessas.

Mais vou te falar eu já sabia que uma hora ou outra isso iria acontecer.

BRUNA:minha relação com a Camila não tem nada a ver com a nossa relação de trabalho-eu disse virando o champanhe todo de uma vez em sinônimo de nervosismo por esse assunto

APOLO:a partir do momento que a minha sócia tem uma relação com a minha maior rival no ramo de drogas,isso tem sim a ver comigo-ele disse também virando o champanhe todo de uma vez

BRUNA:você vai mesmo querer discutir sobre isso,a boate tá linda o dia tá lindo e você quer acabar com isso por conta de um assunto de cabimento-eu perguntei pegando a garrafa de champanhe do balde com gelo enchendo a minha taça até a metade

APOLO:eu poderia te matar aqui e agora-ele disse tirando a arma do terno colocando a arma em cima da pequena mesa que tinha ali no centro

BRUNA:digo o mesmo-eu disse tirando a arma prata da bolsa colocando em cima da mesa perto da dele vendo ele olhar pra ela assustado por essa minha atitude

APOLO:você não tem medo da morte né-ele disse ajeitando o terno que estava meio amarrotado

BRUNA:talvez eu tenha ou talvez não,até por que eu namoro uma pessoa que mata a sangue frio eu durmo do lado da pessoa mais perigosa do rio,eu não tenho medo de você,de ninguém na real-eu disse colocando uma mexa do meu cabelo atrás da orelha bebendo o champanhe

APOLO:ok,sábado a boate vai abrir e as minhas drogas vão passar por aqui-ele disse colocando a taça na mesa pegando a arma levantando do sofá colocando a mesma na cintura

BRUNA:por mim tudo bem,eu só não quero problemas,você não me conhece e vai por mim,não queira conhecer- eu disse vendo ele concordar sorrisinho forçado saindo de perto de mim abrindo a porta dos fundo indo embora

Eu ainda fiquei ali até a minha taça com champanhe terminar.

Depois eu sai peguei a arma na mesa e coloquei de volta na minha bolsa saindo da boate desligando as luzes.

Eu passei pela porta dos fundos tranquei a mesma com a chave e guardei na minha bolsa entrando dentro do meu carro.

LUCAS:por que você me trancou aqui dentro,você tá ficando maluca-ele disse alto me fazendo puxar a arma da bolsa apontando pra cabeça dele que logo levantando a mão

BRUNA:você não viu nada,não sabe de nada,isso aqui não aconteceu e se você falar isso pra Camila ou pra qualquer pessoa eu vou atrás de todo mundo que você ama tá me ouvindo-eu disse vendo ele balançar a cabeça freneticamente concordando apavorado

LUCAS:não sabia que você era ruim assim não-ele disse me fazendo colocar a arma na bolsa pegando a dele tirando as balas da mesma

BRUNA:eu não sou ruim,eu só tô evitando que você morra-eu disse entregando a arma sem balas pra ele vendo ele colocar em cima da coxa

LUCAS:a Angel não sabe disso né-ele disse me olhando pelo retrovisor enquanto eu dirigia de volta pro morro

BRUNA:Lucas por favor eu não quero fazer isso com você,você parece ser um garoto de boa-eu disse parando no sinal olhando pra ele

LUCAS:as pessoas não pensam assim-ele disse olhando pra rua pelo vidro fumê

BRUNA:você tem que parar de se preocupar com o que as pessoas pensam de você,quando eu passei a fazer isso eu comecei a viver a vida da melhor forma possível-eu disse acelerando o carro passando pelas ruas desertas por causa do horário que estava bem tarde

MINHA NARCOTRÁFICANTEOnde histórias criam vida. Descubra agora