capítulo 8

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Assim que mos e Banky fecharam os olhos para curtir mais a presença um do outro, acabaram dormindo e só acordaram com o sol em seus rostos. 

- Meu deus, Mos, eu preciso voltar. Banky levanta assustado e logo assusta mos também, não era para eles terem dormido ali, mas já era tarde para pensar, agora os dois estão voltando às pressas para a casa de Banky. 

Banky chega em casa novamente, mas agora não há sinal nenhum de Evem, nem de seu pai. Ele suspirou aliviado, mas ao passar pela cozinha, Evem estava ali tomando outra bebida.

- Quantas vezes eu tenho que falar? Evem vem em direção a Banky com um copo e uma vara na mão. - Será que preciso pegar mais pesado com você ? . Então, evem joga a bebida em Banky e chicoteia com a vara nas pernas do mesmo. 

E nesse instante, mos entra pela porta e vai até Banky. - Você não pode fazer isso! 

Evem fica sem entender, mas isso dura muito pouco, agora ela sabe exatamente quem é o cara que está saindo com Banky, e logo com a chegada de mos, o marido de Evem também chega. 

Banky não queria que mos estivesse encrencado, então pediu que mos saísse e que eles iriam conversar. Mos não entendeu nada, mas com uma cara de negação e com dor de ver Banky naqueles estados, foi embora mesmo assim.

Banky apanhou mais que nunca, e essas marcas de agora serão mais difíceis de esconder, e resultou dele ficar sem treinar uma semana. O mesmo não respondia mais às mensagens de mos, até então mos não sabia, mas Evem havia contratado alguém para cuidar dele se ele continuasse a sair com Banky. Banky tinha muito medo de sua mãe, e sabia que ela estava disposta a fazer de tudo para alcançar seus objetivos, então, mesmo doendo muito, Banky bloqueou mos e se afastou.

 
Alguns meses haviam passado e Banky estava treinando muito duro, as marcas já não eram vistas, mas ainda estava machucado por dentro, seu coração. Mas o que ele podia fazer, ou era isso, ou a pessoa que ele mais ama, iria morrer por entrar em seus problemas. 

A competição mundial era no dia seguinte, Banky estava ansioso e Evem estava o cobrando muito mais. Banky não sentia nem suas pernas, e a única coisa que escutava era: -Nossa carreira está em jogo, e dinheiro também. Vê se não me decepciona, sua aberração. 

Os maus tratos haviam piorado, e Banky estava aguentando tudo sobre as costas, ele estava anestesiado das palavras da sua mãe, afinal, estava já acostumado. 

O dia da competição chegou, e lá estava Banky novamente no meio da pista, mas agora ele não queria saber se Mos estava ali, ela só queria que tudo acabasse, e se fosse possível o mais rápido possível. 

 
Sua performance foi impecável, mas ele havia errado um passo e escutou sua mãe o distrair com palavras inapropriadas em competições, e isso foi visto até pelos jurados e outros técnicos, na qual a cara das pessoas foi de pena por ter sido para mim. Finalizei com um sorriso, era a única máscara que eu poderia colocar para aquela ocasião, e então saí da quadra novamente, e saí com muitos aplausos e algumas flores e ursos novamente. De todo o causo que estava em minha mente, dava para ficar feliz ao saber que tenho pessoas que realmente gostam de mim. 

Minha nota foi anunciada logo em seguida, mas a decepção para Evem veio quando eu subi em segundo lugar, sua cara era horrível, e o nojo estava estampado. Não sei o'que enfrentarei com ela em casa, mas peço que, se fosse possível, eu não queria estar mais vivo ao amanhecer novamente.

Assim que saímos da competição, Evem e meu pai haviam ido embora, então fui caminhando até minha casa. Minha sorte era que não era tão longe, mas minhas pernas estavam bambas mais do que o normal. Eu abri a porta e lá estava Evem com um capô de vasora, não era só um ou dois, mas tinham três. Meu pai não sei nem para onde foi, mas a garrafa de vinho vazia em cima da mesa e o resto no copo mostrava o quanto ela estava bêbada. 

Evem veio para cima de mim, dos três lugares que ela bateu, um foi na minha perna, fazendo quebrar o capô. A mesma nem esperou mais tempo, e logo pegou o outro. Eu não conseguia me defender, algo em mim me impedia, mas ao sentir minha cabeça escorrer alguma coisa e eu passar a mão, vi que era sangue. Perdi os movimentos das minhas pernas e  caí no chão, Evem veio para cima de mim novamente, mas agora eu sabia que estava perdendo minha consciência, mas a única que me restava, pude  escutar a porta ser arrombada. 

- Eu vou te denunciar. Evem grita, vendo Mos invadir sua casa. Mas Mos não ficou calado ao ver Banky no chão.

-Denuncia, sua loka, que eu prometo que faço sua carreira ir para os infernos com você, e seu filho está de prova, o'que você acha que a justiça vai fazer quando ver todas essas marcas, e além do mais, as câmeras que eu hackeei da sua casa têm todas as provas de que eu preciso. 

A partir desse momento, Evem não disse mais nada, mas sua cara de assustada e pensando em tudo que iria perder, apenas deixou que mos tentasse levar Banky dali.  

Mas talvez ela só estava planejando algo, porque também iria bater em Mos se fosse preciso, e quando ela pegou a garrafa para acertar mos, as polícias invadiram com armas e gritando. 

Banky viu  alguns homens vestidos de preto irem até ele, mas não conseguia decifrar quem estava com ele no colo. 

_ “Tudo estava muito empacado, e as vozes eram indecifráveis, talvez agora eu iria ter paz. E assim sinto alguém pegar em minha cabeça e chamar algumas vezes, sinto também a pessoa estar muito perto do meu rosto e um calor em minha bochecha, mas não pude nem sentir e nem ouvir mais nada, agora estava tudo tão escuro que fiquei com medo de não enxergar mais a luz, e não saber para onde iria.”

_ Não sei quanto tempo eu dormi, mas quando acordei, eu sabia que estava no hospital. E assim que continuei a olhar, vi mos sentado no sofá de olhos fechados, imagino que o mesmo estava dormindo, mas meu movimento e o fizeram acordar, é maldito seja esse aparelho que está medindo minha pressão cardíaca. E todos esses outros que estão dificultando meus movimentos, mais a dor, vendo mais interna do que externa, talvez eu tenha quebrado alguma costela.

-Vejo que acordou. Mos estava me olhando, mas logo veio e sentou-se na cama, pegando minha mão. Vejo seu rosto, que estava pensativo, ficar feliz. Mas algo estava me estressando ainda. 

- Eu posso tirar isso. Mostrei os pontos que estavam me monitorando, tanto meu coração como a pressão. 

 
-Não ainda, eu vou chamar a enfermeira. Mos ia levantando quando Banky pegou seu braço e puxou para voltar. - Não quero ficar sozinho. Mos sorriu vendo a cara de medo de Banky, mas estava achando fofo a manhã que o mesmo havia feito. 

E talvez a enfermeira não venha agora, na espera de  ser chamada, mas conforme Banky e mos estavam se aproximando, o aparelho aumentava o barulho continuamente.

E naquele  momento , demos um sorriso e um selinho. - É muito bom saber que meu coração não bate sozinho, mas é melhor a gente ficar um pouco longe, não quero que ela pense que estamos fazendo algo inapropriado. Mos então se afastar.
 

Depois de alguns minutos, a enfermeira entrou para ver o porquê da máquina estar apitando daquela maneira, e talvez ela deva ter sacado algo. Banky estava com seu rosto corado e não estava com febre. Vendo isso, a mesma falou que achava que era só mais um problema e saiu. 

Ao ver a saída da enfermeira, Banky ficou pensativo, e mos percebeu isso, mas nem precisou do mesmo perguntar o'que ele tinha em mente, porque a pergunta veio logo em seguida.
 

-mos, o'que aconteceu? Banky o encarou e logo observou o mesmo sentar novamente perto.

-se quer mesmo saber agora ? Mos então fala meio apreensivo. E logo vê Banky balançar a cabeça em confirmação. 

A todo vapor ( mosbank) bl Onde histórias criam vida. Descubra agora