capítulo 3

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Aos seus 16 anos, Banky viu novamente o rapaz, o mesmo agora tem um certo interesse em saber quem ele é. Então, com a pausa que teve de sua patinação, foi onde o rapaz estava, mas algo nele se despertou quando o mesmo saiu às pressas, vendo que Banky estava chegando perto.

O mesmo havia corrido, mesmo escutando Banky gritando ao longe, mas não parou, apenas continuou, deixando Banky para trás, o mesmo estava triste por não ter tido nenhuma resposta, e  olhando à sua volta, seus olhos foram para o banco onde o garoto estava, e lá  tinha um pequeno diário caderno como um diário. 

Banky sabia que aquele garoto iria vir à procura daquilo, e ali viu alguma esperança de falar com o mesmo. Sorrindo pega o caderno e logo debaixo do caderno havia uma folha com algumas coisas escritas, era um tipo de poema. 

— O que é o amor quando nem você sabe o que é. Ele te move, mas, ao mesmo tempo, te destrói. A mundos diferentes que me fazem duvidar da minha capacidade. Mais um par de patins que me leva a sentir burburinhos. Se ele é o amor que voa como pena, que ele seja um passarinho alvorado em liberdade. 

Banky lendo aquelas palavras, sentiu como se fosse dele que o menino estava falando, e se aquele papel estava assim, o que aquele caderno carregava? E mesmo Banky querendo saber, viu que estava com cadeado e que seria invasão de privacidade demais ver o que não lhe pertencia. 

Logo, Banky volta para patinar e, longas horas depois, vai para casa com o diário. Banky prometeu que não deixaria a curiosidade sua fazer burrada, e guarda com ele o caderno era melhor que deixasse por lá, e assim que possível, devolverá a ele. Mas isso nem foi possível, durando alguns meses. Banky já estava quase desistindo de esperar o rapaz aparecer. 

E foi uma das noites de patinação, o garoto estava lá sentado, o mesmo tinha um semblante vivo. Sabe aquela áurea que você quer admirar, era aquele garoto. Banky vendo como o mesmo o olhava, resolveu ir lá falar com ele , e desejando que dessa vez desse certo. Banky tinha que ser rápido, já que aproveitou que sua mãe tinha ido ao banheiro. 

-Olá! Banky fala sorrindo. E logo o rapaz o responde com o mesmo sorriso. Olá! 

Banky não esperou muito, logo pegou o diário do rapaz e o devolveu. O mesmo parecia surpreso de alguma forma, mas agradeceu. 

- Olha, eu não tenho nada para te dar em consideração, você o guardou para mim, e eu vou ficar te devendo,  mas posso te convidar para sair se você quiser!

Banky ficou muito surpreso, já que ele só tinha 16 anos e mal conhecia aquele menino, mas antes que ele pudesse responder qualquer coisa, seu nome foi chamado a distância, assim percebendo ser sua mãe e que não estava nada agradável com o humor, muito menos com a cara. 

Banky olhou uma última vez para o menino e foi ao encontro de sua mãe, mas antes de chegar, ele deu outra olhada e o menino já não estava mais lá. Sua mãe o repreendeu por estar perdendo tempo conversando balela, e novamente ele voltou a patinar.

Dias, semanas, meses e anos novamente estavam indo, e a apresentação mais importante estava chegando, era uma apresentação internacionalmente famosa, e que daria lugar para ir para a competição mundialmente. Era um sonho de qualquer patinador estar lá. Mas nem todos chegavam lá. 

Banky estava agora com 20 anos, nunca mais ele viu o rapaz, e agora que estava disputando na categoria adulta, tudo ficava mais difícil, mas ainda com uma preocupação ocupando sua cabeça. 

(-Banky, você precisa sentir isso, essa é uma música de amor, você precisa ter algum sentimento para dançar ela, assim você nunca vai chegar nas finais, cadê? Demonstra pelo menos algum sentimento. ) 

Essas falas eram de um jurado que estava vendo como Banky dançava. Era errado um jurado fazer isso, mas Evem implorou tanto para seu amigo ir, que o mesmo foi. Mas Banky sabe que algo deve estar por trás, um jurado e barrado de ver ensaios de qualquer pessoa que vá competir. Mas sua mãe estava enlouquecendo, e essas loucuras iriam acabar com a carreira do mesmo, ou com ele.

Mas ele não queria saber mais de nada, talvez fosse melhor ele realmente sair, às vezes pelo menos ele se encontrava novamente, porque nem amor pela dança ele sentia mais. 

A todo vapor ( mosbank) bl Onde histórias criam vida. Descubra agora