Depois de um término midiático e sua imagem manchada, Karina decide que passar um tempo na fazenda da sua família era o melhor a se fazer naquele momento.
A atriz pensava que passar um tempo na cidade interiorana em que foi criada, era onde iria ac...
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When she gets that come-get-me look in her eyes Quando ela vem ela me dá aquele olhar Well, it kinda scares me Bem, isso meio que me assusta The way that she drives me wild Do jeito que ela me deixa louco And she drives me wild E ela me deixa selvagem Beautiful, crazy Linda, louca
Beautiful Crazy - Luke Combs
Dois dias se passaram desde o beijo acidental entre as duas e as coisas só pioraram entre as duas.
Karina, sem saber lidar com a confusão de sentimentos que o beijo causou, começou a evitar Winter.
Bom, isso se torna até irônico vindo dela e das reclamações anteriores sobre o comportamento da peoa desde a festa da cidade.
Desde o incidente na porta de seu quarto, ela mal conseguia encarar a outra, e quando o fazia, seus olhos pareciam implorar para que Minjeong mantivesse distância. Ela chegou ao ponto de pedir a Gyuri que ficasse responsável por dar sua medicação, algo que Winter vinha fazendo desde o início.
A mãe de Karina ficou realmente surpresa com o pedido, e começando a se preocupar pelo comportamento estranho das duas, foi perguntar o que realmente estava acontecendo.
— Mas, filha, por que você quer que eu cuide disso agora? Minjieongie já estava fazendo, e sinceramente, eu estava gostando de ver vocês duas mais próximas. Não é melhor deixar como está? — Gyuri perguntou — Me conte o que está acontecendo, filha.
Karina, se mexendo desconfortavelmente na poltrona da sala, desviou o olhar.
— É que... Minjeong tem muitas responsabilidades na fazenda, mãe. Tem o rodeio chegando, ela não precisa de mais essa carga. É só isso, nada demais. Eu... eu posso pedir ajuda se precisar, não quero incomodar — Karina disse de forma ansiosa.
Mas o problema real da atriz, assim como sua amiga ressaltou no hospital, é que Karina é pessima em mentir sobre seus sentimentos. Por isso, Gyuri, conhecendo bem a filha, notou o nervosismo e o tom forçado na voz dela.
Aquilo tudo que Karina estava dizendo era uma mentira deslavada. Algo mais estava acontecendo, mas ela decidiu não pressionar naquele momento.
— Bom, se você realmente prefere assim. Mas se precisar de ajuda, é só falar, está bem? Achei que estava tudo bem entre vocês — A mais velha começa o assunto como quem não queria nada, enquanto sentava na poltrona ao lado e entraga uma xícara de café para a filha.
Karina sorriu sem jeito e assentiu, mas a realidade era bem diferente. Desde antes do beijo, ela já vinha sentindo um turbilhão de sentimentos enterrados a muitos anos. E agora para piorar sua confusão, toda vez que via a peoa, as lembranças daquele selinho acidental voltavam e seu coração acelerava. O problema era que ela não sabia lidar com isso e, por medo, optava por se afastar.
