10 - Por onde você for!

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Canção : A Lua que te dei.
Ivete Sangalo

Posso te falar dos sonhos, das floresDe como a cidade mudouPosso te falar do medo, do meu desejoDo meu amorPosso falar da tarde que caiE aos poucos deixa ver no céu a LuaQue um dia eu te dei

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Posso te falar dos sonhos, das flores
De como a cidade mudou
Posso te falar do medo, do meu desejo
Do meu amor
Posso falar da tarde que cai
E aos poucos deixa ver no céu a Lua
Que um dia eu te dei

Gosto de fechar os olhos
Fugir do tempo, de me perder
Posso até perder a hora
Mas sei que já passou das 6h

Sei que não há no mundo
Quem possa te dizer
Que não é tua a Lua que eu te dei
Pra brilhar por onde você for

Me queira bem
Durma bem
Meu Amor

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Luiza

- Anda, vem, Valentina, - falei, puxando sua mão com um sorriso. - Vamos já pra casa.

Caminhamos juntas, lado a lado, sem muita pressa. O silêncio entre nós era confortável, mas eu sentia aquele frio na barriga de quem sabe que algo especial estava por vir. Chegamos em casa, e eu abri a porta com uma calma calculada.

- Entra, - convidei, olhando para Valentina, que parecia um pouco nervosa.

- Quer algo? Comer, beber? - perguntei.

- Não, Lu, obrigada, - ela respondeu com um sorriso tímido, mordendo o lábio, o que a deixava ainda mais irresistível. O Toby correu para dentro, e eu o deixei solto, feliz da vida. Mas minha atenção estava completamente voltada para Valentina.

Segurei sua mão com firmeza e a levei para o meu quarto. Cada passo parecia aumentar a tensão entre nós, o ar quase palpável com o desejo crescente. Quando entramos no quarto, fechei e tranquei a porta lentamente, sem tirar os olhos dela.

- Aqui estamos... - falei baixinho, me aproximando de Valentina, ainda segurando sua mão. O ambiente parecia aquecer, a expectativa de estarmos sozinhas ali era intensa.

Ela se sentou na beira da cama, e eu me aproximei, ainda em silêncio, mas o olhar que trocamos dizia tudo. Sentei ao seu lado e acariciei seu rosto de leve, descendo os dedos pela curva do queixo.

- Lu... - ela sussurrou, sua voz embargada de emoção.

- Shhh... - falei suavemente, puxando-a para mais perto, até que nossos rostos ficaram a poucos centímetros de distância.

- Agora é só você e eu.

Luiza

- Lu, você está me provocando, não é? - Valentina perguntou com aquele sorriso de canto, claramente tentando esconder o nervosismo.

VaLu-Amor da vida!Onde histórias criam vida. Descubra agora