A história de Valentina e Luiza começa na infância, quando se conhecem na escola e rapidamente se tornam amigas inseparáveis. Enquanto Valentina, tímida e reservada, se refugia nos livros, Luiza, extrovertida e sempre cercada de amigos, é o oposto c...
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Eu vejo você longe e quero você perto Fica na minha sombra, eu posso ser teu rastro Não quero tu na linha, Vivo, morto ou Claro
Eu quero tu na minha boca E a minha boca quer você Quer você
Diga pra mim que é real Que eu te prometo meu melhor Fala pra mim o que eu quero ouvir Que tu sentiu o que eu senti
Me diga agora, por favor (me diga agora, por favor) Que eu vou correndo te abraçar (que eu vou correndo te abraçar) Te quero tanto, é quase dor (te quero tanto, é quase dor) É com você que eu quero estar (é com você que eu quero estar)
Se for por mim, vai ser assim É só você querer
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Luiza
Olhei para Valentina, e não consegui evitar um sorriso. "Pqp, que mulher...", pensei, com o coração ainda acelerado. Ela estava ali, com o rosto suave e a respiração leve, mas, por trás daquela calmaria, havia uma intensidade que só eu conhecia.
"Quase me pôs doida de as mor, emoção, tesão, paixão...", murmurei, encantada. Quem diria que aquela mulher tímida e tão reservada pudesse se transformar em um verdadeiro furacão?
Soltei uma gargalhada baixa, sentindo-me realizada. "Criei um monstro de amor...", brinquei, enquanto me ajeitava ao lado dela. O som da minha risada pareceu despertá-la, e Valentina se mexeu suavemente, ainda de olhos fechados. Ela murmurou algo com a voz rouca e sonolenta:
- Ué... o que está te fazendo rir ai, Luiza?
Aquela frase desconexa e meio embolada me fez rir ainda mais. Acordada pela metade, ela era irresistivelmente fofa.
- Tô rindo de você, sabia? - respondi, enquanto passava a mão pelo cabelo dela, afastando algumas mechas do rosto.
- Do jeito como você dorme como se fosse a coisa mais doce do mundo, e, ao mesmo tempo, é um furacão.
Ela abriu um olho, um sorriso surgindo aos poucos em seu rosto enquanto tentava processar o que eu estava falando.
- Ah, furacão? - Ela fez uma expressão de falsa inocência, mas o brilho malicioso nos olhos dela entregava tudo. - Não fui só eu, não... você é bem responsável por isso.
- Ah, claro, vou fingir que acredito - provoquei, sentindo meu coração acelerar mais uma vez. - Sabe, Valentina, você me surpreende cada dia mais.
Ela se espreguiçou lentamente, virou de lado e me puxou para perto, ainda com aquele sorriso que era ao mesmo tempo doce e provocante.
