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Se houvesse algo que Juniper odiava, era a completa turbulência que seus pensamentos se tornavam, e nesse instante, cada partícula de seu corpo desejava destruir a si mesmo

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Se houvesse algo que Juniper odiava, era a completa turbulência que seus pensamentos se tornavam, e nesse instante, cada partícula de seu corpo desejava destruir a si mesmo.

A garota estava sentada no chão, encostada no canto da parede, enquanto apoiava os cotovelos nos joelhos e a cabeça nas mãos, sua respiração era rápida e cortada, ela inspirava fortemente segurava juntamente com soluços presos e depois soltava fortemente, seus olhos estavam apertados e mesmo assim as lágrimas não eram impedidas.

June puxou seus cabelos enquanto apertava os lábios segurando todos os sons possíveis, já haviam se passado minutos ou talvez uma hora, ela não se lembrava exatamente e tão pouco tinha a capacidade de calcular o horário naquele estado, ela só se lembrava de Jasper saindo no instante em que ela disse estar aterrorizada, e com isso o baque de todos os sentimentos que pareciam estar acalmados com a presença do loiro chegou até ela.

Ela chorou, quis gritar, correr e dizer a todos que não suportava a presença de Jasper Hale, porque ele era um vampiro, ela não confiava nele e o odiava. June quis culpá-lo por estar completamente aterrorizada.

Mas a realidade era que Juniper jamais seria capaz de todas essas palavras e sentimentos, ela não o odiava e tão pouco sentia menos por ele ser um vampiro, porque no fundo, Juniper Swan sabia que o amava e tinha medo de não ser correspondida.

Humana e vampiro.

As palavras eram repetidas na cabeça da garota que soltava o ar tentando acalmar seus sentimentos conflitantes, seu coração batia desesperado no peito como se tivesse corrido uma maratona, suas mãos estavam suadas, trêmulas e sua boca seca.

Juniper desejou correr para algum abraço, ela desejava se sentir segura, necessitava da presença de alguém por ela, como ela sempre esteve por alguém.
Mas sentada no chão frio do quarto, Juniper se sentiu sozinha, completamente solitária, desejando a presença de alguém, ela queria desesperadamente alguém para onde ela poderia fugir, seu lugar, seu lar.

Porém tudo que ela se lembrou foi como tudo parecia cada vez mais distante e perdido, como se a cada segundo, tudo fosse uma despedida.

June levou a mão no nariz, sentindo o líquido quente escorrendo, levantando a mão até os olhos ela observou o sangue brilhante, a dor na cabeça a fez fechar os olhos.

Ela se levantou zonza e buscou um lenço, torcendo para que o sangue parasse enquanto ele sujava o pano branco. As lágrimas ainda não haviam parado, ela se sentia ainda mais exausta, em algumas horas iria para seu primeiro tratamento e tudo que ela esperava e que isso solucionasse seus problemas.

June encarou o celular apagado ao lado da cama, ela caminhou se sentando e pegou o objeto enquanto com a outra mão ainda segurava o lenço sobre o nariz.

Ela suspirou vendo a tela apagada, sem ligações ou mensagens.

Se levantando, ela caminhou silenciosamente até o banheiro, jogando o lenço no lixo, e lavando o rosto, se encarando no espelho, June se sentiu destruída, seu corpo parecia ainda mais dolorido, a dor de cabeça estava mais forte e seus olhos ardiam, suas mãos frias só mostravam o quão baixa estava sua pressão, ela saiu do banheiro e encarou o relógio na parede, ao lado da porta de seu quarto.

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