Entre a Máfia e as Revelações

Capítulo 20 - Antônio Bianchi

Passaram-se três semanas desde aquele caos. E apesar de ainda ter muito o que organizar, tudo já está encaminhado para que Alessandro assuma a frente da Máfia do Norte. Depois que convencer o Conselho da Máfia do Norte que Vincenzo não era apto para estar à frente dos negócios ilícitos e, devido a sua morte, os persuadi de que a única escolha possível para se tornar chefe da Máfia do Norte seria Alessandro, e após o conselho perceber que perto de mim e meus irmãos eles não eram nada, concordaram.

Principalmente, quando Esposito deixou bem claro que em um ano se aposentará, e um de seus dois filhos irá assumir a Máfia do Sul, assim teremos o controle total da cidade de Nova York.

Durante essas semanas, cada um de nós enfrentou o luto de sua própria forma, com Diana estando sempre ao nosso lado. Entretanto, não houve nenhum tipo de envolvimento de nenhum de nós três com ela, e faz total sentido, já que ninguém tinha cabeça para conversar sobre sentimentos.

Enquanto eu e meus irmãos estávamos de luto por nossa mãe, Diana finalmente depois de conseguir sua vingança, vivenciou e lidou com seu próprio luto por seus pais. Além disso, ela estava triste pelas mortes de Melissa e nossa mãe, pois estas, mesmo que por pouco tempo, foram próximas de Diana.

Agora estamos, eu, meus irmãos e Diana, na porta principal da mansão, nos despedindo de Aurora que irá finalmente retornar para sua casa. Depois de conversar conosco, Aurora se reencontrou com Fillipo, e acredito que eles estão tentando lidar com a separação forçada de todos esses anos.

Nessas três semanas consegui criar uma ligação com a mãe biológica dos meus irmãos. Ela esteve aqui durante todo esse período para ajudar cada um a enfrentar a tristeza que o luto trouxe. Em nenhum momento Fillipo se opôs, assim como ele, Aurora queria estar perto de seus filhos, então todos os dias ele vinha visitá-la e a seus filhos,

No começo pensei que o cuidado de Aurora e Fillipo se destinaria apenas a Alessandro, Ângelo e Diana, mas estava totalmente enganado. Eles me adicionaram a esta equação, o que foi bom, pois agora, estamos em paz. A dor ainda está aqui, mas já conseguimos conviver com ela, sendo mais amena.

Pelo que notei nos últimos dias, meus irmãos estão se permitindo conhecer os pais biológicos, pois acredito que entenderam que o único real culpado de todo sofrimento foi o homem que um dia chamei de pai. Após analisarmos toda a situação, percebemos que Tyler ou José, foi uma vítima. E que se caso tivesse tido contato com especialistas, poderia ter feito terapias para conversar a respeito das suas vontades sociopáticas, assim, talvez teria tido um destino diferente.

Aurora se despede e entra no carro enviado por seu marido. Assim, eu e meus irmãos nos despedimos de Diana com um beijo na têmpora de seu rosto, pois cada um de nós tinha assuntos pendentes da máfia para resolver, mas à noite iremos jantar juntos. Conversei com Alessandro e Ângelo mais cedo naquele dia, combinamos como seria organizado aquele jantar e tudo foi repassado para nova governanta.

                                                                                          ...

Finalmente a noite chegou. Eu e meus irmãos estamos neste momento na sala da casa de Diana, trajados com nossos ternos perfeitamente alinhados, esperando até que ela termine de se arrumar. Enquanto isso conversamos sobre coisas de nosso trabalho, após alguns minutos de espera escutamos um pigarreio, o que faz com que nós três virássemos a cabeça na direção que veio o barulho, e Porra, ela está linda e gostosa na medida certa!

Ela está com um vestido vermelho, em que a cor dele se igual a sangue, é curto, o que deixa suas coxas evidentes, a gola é alta e envolve seu pescoço e em seus pés com sandálias com tiras pratas em formato de serpentes que se enrolam até acima de seus tornozelos, o que é sexy pra cacete. Ao olhar para os lados, vejo que meus irmãos também foram acertados em cheio pela visão da nossa mulher. Bom, ela ainda não é totalmente nossa, mas isso mudará ainda nesta noite!

Assim que saímos do transe em que Diana nos colocou, cada um de nós três beija sua mão e exalta sua beleza. Após isso, seguimos rumo a sala de jantar onde tudo já está pronto. Esta noite na mansão, só há nós quatro, dispensamos todos os funcionários depois que tudo já estava em seu devido lugar, para que pudéssemos ter mais privacidade para o que desejamos fazer.

Sentamos à mesa de 6 lugares de madeira, onde há uma grande diversidade de opções de comida. Eu sento de frente para Ângelo, Alessandro em uma extremidade e Diana na outra. Fazemos a refeição conversando sobre coisas amenas, pois era o ideal para o momento em que saciamos a fome. Ao finalizar o jantar, o silêncio se instaura sobre o ambiente, Diana apoia o cotovelo direito sobre a mesa e segura o queixo, enquanto com a outra mão ela bate as unhas sobre o tampo da mesa.

A princesinha perde a paciência de vez e solta o verbo.

- Já que vocês três estão enrolando... É o seguinte, vocês já ouviram antes, mas vou repetir para que fique bem claro na cabeça dos três idiotas. - Ela faz uma pausa - Eu amo vocês, não apenas um, mas sim os três e se for para eu me relacionar terá que ser com os três, pois não suportaria viver sem uma das partes que meu coração está dividido.

- Não se preocupe princesinha, nós somos seus e você é nossa. Nós já havíamos conversado anteriormente, e decidimos que não nos importamos de dividir você, desde que estejamos perto de você, e com você nos amando igualmente nada mais importa. - Assim que termino a fala, vejo o rosto de nossa mulher ser tomado por um misto de alívio e felicidade. Então meus irmãos continuam:

- Amazona, você achou mesmo que eu conseguiria ficar longe dessa boceta gostosa? - Ângelo profere primeiramente.

- Você é nossa vagabunda Feiticeira. Fora da cama cuidaremos de você, veneraremos onde você pisar e te amaremos. Mas em cima da cama você será tratada como a nossa vadia que adora ser fodida com força e ser enforcada até quase ficar sem ar. Nós juramos isso por toda a eternidade. - Assim que Alessandro se cala, vejo os olhos de Diana serem tomados por um desejo carnal e visceral. Um que nos implora para comê-la de todas as formas e posições possíveis e impossíveis também. E o melhor é, esse desejo está direcionado a nós três.

- Agora que estamos de acordo, preciso mostrar algo para vocês. - Ela empurra a cadeira para trás, sobe na mesa, senta bem no meio do tampo do objeto e então, abre bem as pernas, para que nós três possamos apreciar a visão. Ela está sem...? - Eu acabei esquecendo de colocar uma peça de roupa, acho que ando muito desatenta. - Ela começa a falar nos seduzindo. Então, ela enfia o dedo médio em sua boceta de uma vez, soltando um gemido arrastado. Ela retira o dedo que está reluzindo de tão molhada que está, e chupa o dedo com toda intensidade possível soltando mais um gemido delicioso, parecendo estar provando do melhor líquido do mundo. E realmente é. A cada movimento feito por ela, sinto minhas bolas se apertarem, e pelas reações de Ângelo e Alessandro, acredito que o mesmo acontece com eles. - Mostrei para vocês como estou apetitosa, então já podem provar também. Afinal, vocês não querem ficar sem sobremesa, não é verdade?!.

- Claro que não. É totalmente deselegante sair sem comer a sobremesa. - Alessandro responde, já abrindo as abotoaduras de seu paletó. Nós três nos levantamos, parando em volta de nossa mulher. Ângelo fica em pé do lado esquerdo, eu do lado direito e Alessandro sobe na mesa, parando sentado atrás de Diana, com seu peitoral colado nas costas dela. Ele enfia a mão em seu cabelo obrigando sua cabeça a tombar para trás, e sussurra propositalmente em um tom que apenas nós três possamos ouvir. - Mas agora, você só irá abrir sua boca para gemer e gritar por nossos nomes, pois lembre-se, enquanto estamos te fodendo você é nossa vadia.