OPENING I:
[???]
POV: JACOB EVANS
Minha mãe sempre foi uma pessoa doce e atenciosa. Ela me fazia rir e me ajudava a interagir com outras pessoas. Eu sempre fui uma pessoa mais reclusa, guardando meus pensamentos e ideias pra mim. Pra falar a verdade, acho que eu sempre tive uma tendência... caótica. Não no sentido de ser uma criança agitada, mas dentro da minha mente é como se houvesse uma tempestade eterna de ideias, pensamentos, planos. A sobreposição de tantas ideias e coisas pra dizer desde pequeno fizeram com que eu ficasse mais tímido. Ninguém conseguia compreender o que eu dizia. Não era dificuldade de comunicação ou coisa do tipo, mas o medo de dizer tantas coisas que eu afastaria as pessoas de mim.
A única que sempre me entendeu foi minha mãe, Olívia. Lembro bem de cada vez que eu voltava da escola com ela ouvindo música e comentando sobre ideias que eu já tive na própria escola. Ver a imagem dela dessa maneira sempre me trouxe muito conforto. A verdade é que a única capaz de me confortar durante todo esse tempo é ela. Além disso, uma coisa que eu sempre gostei por influência dela foram balões, especialmente os azuis. O vermelho é um pouco clichê, mas os azuis têm alguma coisa diferente que me atraem muito. Minha mãe vivia me dando balões azuis, já que eu praticamente vivia com eles embaixo do braço e eles acabavam inevitavelmente estourando.
Minha mãe e eu estávamos tomando café juntos. Eu seguia com meu pijama azul e o balão sobre a mesa. Ela coloca meu café da manhã. A mesa estava posta com suco de laranja em jarra, nossos copos, os pães, o queijo, o presunto, a manteiga e tudo que eu gostava. Como era fim de semana, certamente não ficaríamos em casa. Eu poderia dizer isso especialmente pelo fato de que o dia não parecia fechado ou com indícios de chuvas fortes.
Enquanto eu comia meu sanduíche, minha mãe olhava pela janela com um sorriso. Nosso apartamento ficava no 5°andar em um prédio bonito, nas cores amarela e branca. Minha mãe sempre teve esse hábito de acordar, tomar café e ficar na varanda olhando pro horizonte.
À frente do nosso apartamento e do outro lado da rua, tinha um grande parque onde aconteciam eventos constantemente. Normalmente, todos eles aconteciam próximos a um parque de diversões conhecido na cidade. É simplesmente meu lugar preferido de todos! Os brinquedos são muito divertidos e genuinamente fazem eu me sentir inteiro, parte de alguma coisa. Mesmo na pouca idade, tantas coisas passavam pela minha mente e faziam minhas amizades parecerem estranhas. Aquela sensação de entrar em um brinquedo e ter uma experiência nova a cada vez que entra é incrível, faz com que eu não me sinta só.
Jacob: Mãe – Chamei por ela, que veio rapidamente até mim.
Olívia: Sim, filho? – Ela perguntou, se sentando ao meu lado na mesa e mexendo no meu cabelo.
Jacob: Podemos ir ao parque hoje? Por favor, eu faço qualquer coisa! Até arrumo meu quarto!
Olívia: Hahaha! Nossa, que homenzinho, já arruma toda a bagunça, né?
Jacob: Por favooooooor! – Vou pedindo, segurando o riso um pouco.
Olívia: Haha! Tá bem, tá bem! Podemos ir depois que tirarmos a mesa e nos trocarmos, certo? Ou vai querer ir pra lá de pijama?
Jacob: Eu posso? – Ela ri, bagunçando meu cabelo e se levantando.
Começo a ajudar minha mãe a tirar a mesa. Vamos tirando tudo de pouco em pouco, deixando cada coisa no seu devido lugar na pia com as louças ou com o resto da comida na geladeira. Quando estava terminando, resolvi ir até ela e ajudar um pouco a lavar a louça, mesmo sendo baixinho.
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Ordem Paranormal: Caçada Sangrenta
FanfictionA Ordo Realitas está abalada por conta de tragédias recentes que colocaram em cheque a confiança com seu líder. Em meio a esse cenário, um grupo de agentes é enviado para descobrir o paradeiro da Equipe Thunder em Redwood Valley, EUA. Ao mergulharem...