capítulo 6

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Essa fic irei somente
atualizar nos domingos!

Comentem bastante pfvr!

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Hoje cedo, fui ao parque com Rebecca e meu sobrinho que estava um pouco chatinho. E claro que tive que empurrar o carrinho até ele apagar. Quando finalmente parou de chorar, sentamos num banco.

— E aí, como foi a noite de ontem? — perguntou, quebrando o silêncio.

Ela deu um sorriso torto.

— Fui a um bar, bebi uns drinks, e acabei voltando pra casa com uma jornalista que conheci lá.

— Pelo menos alguém está transando, porque o Heng sempre começa a gritar justo quando eu tô ficando excitada — Rebecca reclamou, azeda.

— Por que vocês não o largam com a minha mãe?

— É exatamente o que vou fazer. Agora me diz, o que ela achou do seu brinquedinho?

— Ficou chocada, mas depois de uns minutos já tava tocando nele... E pode parar, não vou te dar os detalhes.

— Eu não posso transar, não posso nem falar de sexo. P'Fa, pelo amor de Deus, me dá um motivo pra viver, diz algo que preste!

— Vai lá comprar dois cafés pra gente, eu fico de olho nesse lindo… — Becky me encarou. — E pode deixar que eu pago.

Ela sorriu e eu lhe passei o dinheiro. 

Enquanto observava meu sobrinho dormindo, meu olhar se desviou e eu notei uma moça passeando com seu cachorro. Ela tinha mais ou menos a altura da Charlotte, mas quando virou, seu rosto não tinha nada a ver. O sorriso era diferente e o estilo de roupa também. Não importa quantos rostos eu veja e o quanto eu tente encontrar algo que lembre dela, nunca será ela.

— Pensando em quem, Waraha? — Rebecca perguntou com precisão.

— Você sabe... — respondi, forçando um sorriso que deve ter saído triste.

Ela me entregou o café e tomou alguns goles do seu, olhando para frente em silêncio, esperando eu falar.

— Quando você finalmente conseguir transar, deixa o Heng com a Freen e vamos fazer uma noite só nossa. Você sugeriu isso antes e eu acho uma ótima ideia.

— É assim que se fala, P'Fa. Nada de ficar na bad. Vamos dançar, beber e você pode se divertir pegando mulheres.

— E enquanto eu estiver ocupada, onde você vai estar? — perguntei, fingindo uma desconfiança brincalhona.

— Bem, como uma mulher casada, estarei tranquilamente no meu canto, talvez bebendo um pouco — respondeu ela com uma risada. — Quem sabe eu até dance um pouco. Ah, P'Fa, para com isso, você parece uma criança!

Eu passei minhas mãos pelos cabelos dela, como sempre fiz desde que éramos adolescentes. Becky se recostou no meu ombro, e eu continuei acariciando seus fios, enquanto ela fechava os olhos. Em um momento de brincadeira, deixei meus dedos se prenderem de propósito nos seus cabelos e, ao tentar soltá-los, acabei puxando-os.

— P'Fa! Isso não é peruca! — exclamou ela, me dando uma cotovelada de leve no estômago.

Meu sobrinho acordou e Becky o pegou no colo. Enquanto isso, uma mulher passou por nós sorrindo e comentou:

— Que família linda!

Assim que ela se afastou, eu não pude deixar de comentar:

— Que bunda!

ONLY U / englotOnde histórias criam vida. Descubra agora