Fazem alguns dias que Hyunjin começou a sentir algo estranhamente ruim a respeito de seu novo colega de classe que é tímido e bem na dele. Certa noite, quando a mãe de Hyunjin vai visitar sua avó, ele percebe que talvez não esteja sozinho em casa.
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Narrador observador (POV):
Hyunjin é levado ao andar de baixo onde tem seus braços algemados a mesa enquanto o sequestrador prepara um jantar para eles, ainda com o revolver preso no cinto da calça.
— E-eu te conheço?
— Sim.
— De onde?
— Você deveria saber.
A conversa morre nesse momento e o sequestrador serve um prato a Hyunjin, que alega não poder comer com as mãos algemadas, então o homem abre as algemas.
— Não tente nenhuma gracinha, pelo seu bem.
Hyunjin come as pressas, o outro apenas observa enquanto brinca com uma faca, apoiado na ilha da cozinha, quase como uma forma de intimida-lo.
— Terminou? Vamos subir. — ele murmura alto o suficiente, seus olhos se cruzam por um instante, pânico sendo refletido nos de Hyunjin.
— O que vai fazer?
— Você vai descobrir, linda.
Ele o força a se por de pé e algema seus pulsos mais uma vez, estando mais apertado agora. Hyunjin sobe cada degrau relutantemente, e entram em um quarto diferente, completamente vazio, por exceção de uma cama e um guarda-roupa. Ali não tem decoração alguma, as paredes estão mofadas por infiltração de água do banheiro pequeno e mal limpo e as lâmpadas do teto não iluminam bem o ambiente.
— Deita na cama, de quatro e em silêncio.
Hyunjin teme por sua integridade física, mas não questiona, pois escuta o barulho da arma na mão do homem sendo destravada. Ele o obedece, sua visão periférica detecta quando o sequestrador pega uma corda de dentro do guarda-roupa, um pacote preto e retorna para a cama, se sentando ao lado.
O homem abre o pacote e de lá retira o que parece ser droga, ele coloca um pouco do pó branco na língua e usa a própria mão para pegar uma quantidade generosa.
— Abra a boca. — ele ordena com seu timbre tenebroso, o olhar firme enquanto espero Hyunjin obedece-lo. — Abra a boca!
A paciência escorre como água, mais uma vez Hyunjin sente vontade de chorar, sabendo que o que o espera não é bom. Ele abre os lábios superficialmente, o sujeito puxa sua língua com delicadeza e com a outra mão força a engolir todo o pó.
— Agora nós vamos nos sentir tão bem, amor, tão bem!
O homem sobe na cama, entre as pernas do outro rapaz e Hyunjin choraminga quando sente suas nádegas serem espancadas pelas mãos brutas. Um calor vai se acumulando no pé da barriga dele e seu pênis enrijece aos poucos, quase pulando para fora da lingerie delicada.
— Fez efeito tão rápido em você, eu fico duro só de te ver assim. — o homem diz, estapea as bochechas mais uma vez, fazendo-as ficarem vermelhas pela pressão. — Você está tão gostoso assim, todo exposto.
Hyunjin choraminga, as coxas tremem de excitação pela droga, ele se sente alto e muito molhado, então tenta se esfregar no colchão para aliviar um pouco a ereção. O sequestrador não parece gostar nem um pouco e bate nas bochechas gordinhas mais uma vez.
— Você quer ser punido? Não faça nada até que eu mande.
Hyunjin concorda meio grogue, o homem puxa a lingerie para o lado, o suficiente para que seu dedo indicador esfregue o ânus dele e depois tente adentrar aos poucos. O calor é acolhedor e muito apertado, mesmo tendo brincado algumas hiras atrás. Ele vê Hyunjin se revirar por mais e atende, inserindo três digitos de uma só vez, é difícil movê-los sem lubrificação, mas ele tenta ser calmo.
A corda que ele pegou é usada para amarrar as coxas de Hyunjin rente a barriga, fazendo ele ficar imóvel. O homem pressiona a mão contra o pênis ereto e preso dentro de sua calça, o volume cresce ao ser acariciado e ele retira o órgão sexual para fora.
— Por favor... — Hyunjin implora sem saber ao certo pelo que está pedindo, seu corpo quer isso tanto, mas ele se sente enojado com a ideia. Sabe que não tem como resistir, especialmente quando já virou gelatina em cima da cama.
— Tão fofo, querendo levar surra de pau. — ele gargalha, quase tão grogue quanto Hyunjin, apenas um pouco mais consciente.
Há uma movimentação atrás de Hyunjin até que o homem consiga retirar a calça e peça íntima, ele se posiciona novamente entre as pernas do rapaz, que geme em antecipação. Sua mão afasta a lingerie mais uma vez, posiciona a glande contra a entrada da cavidade e se insere por completo de uma só vez.
Eles gemem em uníssono, um por prazer e o outro por dor e então o sequestrador sussurra rente ao ouvido de Hyunjin:
— T-tão apertado. Dá para ver mesmo que você é virgem.
Ele se movimenta brutalmente até que libere seu prazer na cavidade de Hyunjin. Em um dado momento, o rapaz desmaiou sem conseguir se aliviar, já que o sequestrador evitou sua próstata propositalmente.
— Viu? O seu Felix fez você se sentir tão bem.
O homem desamarra suas coxas e cai ao lado de Hyunjin, pegando no sono.
Nota final:
Nem sei o que dizer, só que a partir daqui seguiremos por um caminho muito mais sombrio e errado.
