A Ascensão dos Sangues-Puro: Parte 2

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A Ascensão dos Sangues-Puro: Parte 2

Escrito: 30/09
Revisado:

E se Voldemort tivesse vencido a guerra? Onde um grupo de bruxos mestiços e nascidos trouxas que vivem escondidos e lideram uma resistência, tentando derrubar a ordem vigente.

Então senta que lá vem história!

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Depois da devastadora batalha em Hogsmeade, o que restava da resistência foi forçado a se reagrupar. Os sobreviventes, feridos e emocionalmente abalados, recuaram para as montanhas de Ben Nevis, na Escócia. Ali, ocultos por antigos e poderosas magias que nem os Comensais da Morte conheceram, encontraram refúgio temporário.

Emily Woodcroft observou o refúgio improvisado dentro das cavernas, agora lotado de bruxos mestiços e nascidos trouxas. A batalha recente deixou marcas visíveis em cada um deles — rostos feridos, corpos exaustos, olhares cheios de dor e desespero. Ela sabia que o tempo estava contra eles. Voldemort não deixaria esse ato de rebeldia passar impune. Eles começarão a agir rapidamente ou serão caçados e exterminados como vermes.

Enquanto Emily refletia, Dean Thomas, um dos membros mais próximos da resistência, cuidava das feridas de Lavínia Carter, que havia sido gravemente atingida. Ele usava o pouco que restava de suas poções curativas.

— Como ela está? — disse Emily, sua voz rouca pelo cansaço.

— Estável, mas precisamos de poções mais fortes e urgentemente. Se continuarmos assim, não vamos durar muito — Dean respondeu, sem tirar os olhos de Lavínia, cujas feridas reluziam sob a briga luz das tochas.

Emily se mudou, ajoelhando-se ao lado de Dean. Ela sabia que o tempo para lamentar as perdas havia acabado. A cada batalha, seus números diminuíam, enquanto o exército de Voldemort só crescia. Ela olhou em volta e viu medo estampado em cada rosto ali. A única coisa que os mantinhas unidos era a esperança, mas ela estava se esquivando rapidamente.

— Precisamos de aliados — ela murmurou, mais para si mesma do que para Dean. — Não podemos continuar assim. Se não fizermos algo logo, serão todos aniquilados.

Dean falou-se, cruzando os braços enquanto olhava para Emily.

— E onde você pretende encontrar esses aliados? A maioria dos bruxos de sangue puro está com Voldemort ou se escondeu de medo. Quem poderia nos ajudar?

Emily hesitou por um momento. Não queria dizer em voz alta, mas sabia que não havia outra escolha.

— Draco Malfoy.

A ocorrência de Dean foi imediata. Ele deu um passo para trás, descrente.

— Você só pode estar brincando. Draco Malfoy? Os herdeiros dos Malfoy, uma família que sempre apoiou Voldemort? Como ele poderia nos ajudar?

Emily encontrou o olhar de Dean com firmeza.

— Eu sei que é um risco. Mas Malfoy não é o mesmo de antes. Ele perdeu os pais, sua família está destruída. Ele pode não ter se juntado à resistência, mas também não está ao lado de Voldemort. Ele continua em Hogwarts, e se conseguirmos trazê-lo para o nosso lado, podemos mudar o curso dessa guerra.

Dean balançou a cabeça, incerto.

— E se ele nos trair?

— Não temos outra escolha — respondeu Emily, em voz firme. — Se Malfoy estiver disposto a ajudar, ele pode nos dar informações obrigatórias. E se ele se juntar a nós, outros bruxos de sangue puro podem seguir.

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