O ambiente era acolhedor, mas a surpresa de S/n ao perceber que havia apenas uma cama no quarto a fez soltar uma risadinha contida. Ela olhou para Higuruma, que, percebendo a situação, rapidamente ficou desconfortável, desviando o olhar enquanto coçava a nuca.
— Ah... eu esqueci de mencionar. Tem só um quarto — ele disse, claramente sem jeito.
S/n cruzou os braços, um sorriso brincando em seus lábios enquanto observava o homem à sua frente.
— Então vamos ter que dividir a cama? — ela perguntou, com uma sobrancelha arqueada, quase divertida com a cena.
Higuruma desviou o olhar, completamente desconcertado.
— Eu... eu posso dormir no sofá. Não quero te deixar desconfortável — ele respondeu, apontando para o pequeno sofá na sala.
S/n olhou para o sofá, que mal parecia confortável o suficiente para alguém se sentar por muito tempo, muito menos passar a noite. Depois, olhou para Higuruma com um sorriso travesso.
— Isso é igualzinho àqueles livros que eu costumava ler. Casal tendo que dividir a cama por acaso — ela disse, rindo suavemente.
Higuruma corou, ficando completamente sem palavras por um momento. Ele tentou se recompor, mas o desconforto era evidente.
— Eu... posso pegar travesseiros extras, se você preferir... — ele sugeriu, ainda tentando encontrar uma solução.
S/n não pôde evitar rir mais uma vez e balançou a cabeça, caminhando em direção à cama.
— Hiromi, pare com essa vergonha toda — ela disse, sorrindo ao se aproximar dele. Você já me beijou e deixou claro que me ama. Por que ainda esse constrangimento? — brincou, deixando escapar uma risadinha.
Higuruma ficou ainda mais vermelho, mas soltou uma risada nervosa em resposta.
— Acho que... velhos hábitos são difíceis de largar — ele disse, tentando disfarçar seu embaraço.
S/n balançou a cabeça, divertida com a situação, e se acomodou em um dos lados da cama, enquanto Higuruma ajeitava os travesseiros do outro lado. Mesmo assim, a distância entre eles era meramente simbólica, mais por respeito do que por necessidade.
— Está tudo bem, Hiromi. É só uma cama, nós dois somos adultos. Podemos lidar com isso — ela disse, em um tom tranquilizador.
Higuruma, ainda um pouco envergonhado, sorriu de volta.
— Tem razão — ele concordou, se ajeitando na cama ao lado dela. Só espero não invadir seu espaço durante a noite.
S/n deu uma última risada suave antes de se acomodar.
— Quem diria, né? Vivendo um clichê dos livros... — ela murmurou, com um sorriso no rosto, enquanto as luzes se apagavam e o quarto mergulhava na escuridão.
Higuruma soltou uma risada suave também.
— Pois é... mas espero que esse clichê tenha um final feliz — ele respondeu, enquanto o silêncio confortável tomava conta do ambiente.
A noite avançava, e o silêncio que tomava conta do quarto era confortável. O som suave da respiração de Higuruma ao seu lado fazia S/n se sentir estranhamente segura. Ela fechou os olhos por alguns instantes, mas o pensamento de estar dividindo uma cama com ele parecia torná-la mais alerta.
Ela abriu os olhos e o observou de relance. Higuruma estava deitado de lado, claramente tentando não invadir o espaço dela, mantendo uma certa distância. Mesmo assim, o ar descontraído que ele exalava a fazia sorrir internamente. Era engraçado como um homem tão confiante em tantas situações se mostrava tímido em momentos assim.
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Julgamento do coração
FanficS/n Saito (seu nome) é uma jovem advogada que começa sua carreira no prestigiado escritório de Higuruma Hiromi. À medida que trabalham juntos, a relação entre mentor e estagiária evolui para algo mais profundo. Contudo, a busca pela justiça é compli...