֍ϲαρίτυℓο τєɳ֎

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Quando está tudo dito e feito ninguém se lembra o quanto nós fizemos a única coisa que importa, é como nós tenhamos amado - Eu não quero perder nem mais um segundo disto

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Quando está tudo dito e feito ninguém se lembra o quanto nós fizemos a única coisa que importa, é como nós tenhamos amado - Eu não quero perder nem mais um segundo disto.

***

Mastigo ainda com fervor o pacote do meu quinto salgadinho, ajudo a descer com a água, olho pro chão vendo os sacos de comida espalhados com garrafas de água secas também, mesmo que o líquido esteja quente, não importa, o importante é que não morro mais de sede.

Não era uma prato cheio de comida como arroz, macarrão, feijão essas coisas, mais enchendo meu bucho está bom demais, não sei como ele conseguiu isso mas não estou reclamando, pelo menos não morrerei de fome, só de anemia talvez.

Ele prometeu que viria rápido, e bom. Ele cumpriu sua promessa!

- Satisfeito?

Ouço sua pergunta, termino de por as últimas batatinhas na boca com o saco na cara antes de respondê-lo.

- Maravilhosamente satisfeito.

Respondi com o ar suspirando, limpei minha boca e meu rosto tirando os farelos de comida e bebo os últimos litros de água, tampei a garrafa e a coloquei no chão junto com as outras, por fim olhei para ele que me encarava estranho.

- O quê?

- Creio que não era coisa que gostaria de comer agora, mas na próxima tentarei encontrar algo melhor.

Sorri minimamente sem mostrar os dentes para ele.

- Não, não tem problema. Prefiro mil vezes essas besteiras do que morrer de fome, você me ajudou, obrigado!

Ele sorriu ladino.

- Eu que peço, deveria ter percebido.

Ele escorreu contra a parede se sentando com uma distância pequena entre a gente, como disse o ambiente que estou não era grande, mais também não tão pequeno, era um abrigo, um bom abrigo.

Suspirei profundamente.

- Olha, desde que a vida me colocou nessa situação, eu venho tentando ser forte e tentando de todas as formas aceitar que iria morrer e que não poderia acreditar ou confiar em você.

- Então quer dizer que agora acredita? Que confia em mim?

- Acreditar sim, mais confiar não!

Ele moveu a cabeça mostrando estar um pouco chateado por isso, só queria saber o por quê.

- Você ainda me ver como um monstro?

Meus pensamentos fugiram com a pergunta derrepente. Só conseguir encará-lo e analisar o seu corpo, eu não saberia entender e explicar para o que estivesse acontecendo agora.

Mais, sua pele pálida mostra um pouco diferente agora do primeiro dia que o vi, consigo ver uma cor, não de um ser humano normal mais, o bastante para ver que algo estava mudando ali.

Suas veias ainda era marcada mais algumas pareciam desaparecer, ainda não posso ver cem por cento a cor nítida de seus olhos, mais eu podia enxergar o preto dentro de suas orbes manchada.

Não poderia decifra - lo, mais eu só quero uma explicação pra o que está acontecendo com o seu corpo, o está havendo com a genética?

E sinceramente minha curiosidade pra descobrir, está cada vez maior, é muitos pontos que preciso anotar e chegar uma conclusão.

Antes de tudo isso acontecer, meu sonho era me tornar cientista, estudar o corpo humano, a mente, o cérebro, nossas forças vitais, as células, os sentimentos, o coração.

Estava fazendo faculdade de Anatomia, não conclui a primeira etapa mais sei e aprendi algumas coisas, gostava de estudar de saber mais, talvez meu conhecimento ajude.

- Não!

Respondi, mostrando sinceridade em meu olhos.

- Isso é bom?

Ele me questionou parecendo está com incerteza daquilo.

- Eu não sei, me diz você. Não é bom ser deixado de ser chamado de monstro?

Devolvi seu questionamento.

- É difícil responder.

- Por que?

- Quando você houve da primeira vez, é fácil conseguir acreditar que é aquilo. Mais depois que se acostuma, deixar de aceitar é difícil!

Baixei o olhar após pensando em sua resposta, se ele me respondeu dessa forma, isso opõe que ele sente sentimentos. Mais no que devo acreditar?

- Monstros não salvam, não protejam, não se importam, não sentem sentimentos.

Voltei a olhar pra ele quando ouço dizer suas frases.

- Eu ainda posso ser um monstro pra você? Um monstro amaldiçoado nesse exílio?

Encarar os seus olhos e tentar encontrar respostas nele, estava difícil.

- Porque se importa com o que eu sinto? Ou o que eu penso?...

- É importante pra mim!

Me silenciei outra vez, mais me calar não vai adiantar.

- Eu não sei, eu não ainda não sei o que houve com a nossa terra, como viemos parar no exílio... eu só sei, que irei descobrir.

- Espero que encontre o que procura.

O creep, se alevantou pronto para ir embora, mais não deixei de ir sem antes de saber uma coisa.

- Sabe o seu nome?

Talvez minha pergunta deva ter pegado o desprevenido.

- Você tem um nome?

Ele ficou calado apenas encarando a porta, mais eu o ouvi.

- Jungkook, Jeon Jungkook, posso te dizer o meu nome.

Sorri sem entender o porque, mais tinha outra coisa também que queria saber.

- Mais espera, como você sabe o meu nome?

Ouço sua respiração funda.

- Você faz perguntas demais... Park Jimin!

Fiquei boquiaberto, mais o que...

- Espera...

Quando fui falar com ele outra vez, ele já tinha ido. Droga!!! Como pôde?

Alguns segundos ainda em silêncio perdida com meus pensamentos mais profundos comigo mesma, escutei um barulho na porta me tirando do transe, esse idiota voltou pra quê agora? Me levantei irritado pronta pra xinga - lo.

- Escuta aqui se você voltou só pra...

Me calei imediatamente quando a porta se abriu revelando quem era.

- Então é aqui que ele te esconde.

Aí merda, não é o Jungkook!

Aí merda, não é o Jungkook!

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ɆӾíⱠƗØ ⎺⎺ ʲⁱᵏᵒᵒᵏOnde histórias criam vida. Descubra agora