Capítulo 16

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Monólogo do Trisal.

(Em uma sala abandonada, iluminada apenas por um feixe de luz que entra pela janela, Audrey, Benjamim e Matteo estão reunidos. A tensão no ar é palpável.)

AUDREY:

Em meio a sombras dançantes, nossos corações pulsantes, Um amor entrelaçado, mas também voraz. As cicatrizes do passado nos fazem olhar adiante, Vingança é um doce amargo que nos seduz, audaz.

BENJAMIM:

Sinto a chama da justiça arder em nossas veias, Um clamor profundo que não podemos ignorar. Cada lágrima derramada, cada dor que semeia, Faz parte de um jogo que estamos prontos a jogar.

MATTEO:

Mas, oh, como é tênue a linha que traçamos, Entre amor e ódio, entre vida e desespero. O que buscamos? A vitória? Ou nos perdemos, Em labirintos de sombras, onde o futuro é um mero...

AUDREY:

(Interrompendo, com fervor)

Nosso pequeno cresce, inocente em meu ventre, Ele será a luz que desafia a escuridão. Não podemos deixar que a vingança nos aparente, Que o amor se perca na busca por redenção.

BENJAMIM:

Então, unamos nossos destinos, na dança da traição, Cada passo calculado, cada movimento preciso. Vingança é um prato que se serve em sua fração, Mas amor é o que alimenta nosso abrigo impreciso.

MATTEO:

(Com intensidade)

Deixemos que o mundo veja, que sinta nosso poder, Não seremos mais sombras, mas tempestades a rugir. E se os ecos da dor voltarem a nos envolver, Que seja na vitória, onde juntos vamos existir.

(Eles se olham, uma chama de determinação nos olhos, enquanto a cena se torna um reflexo de suas ambições e emoções entrelaçadas.)

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