Rejeitado pelos pais por sua fragilidade, abandonado às vésperas do casamento e expulso de casa com um filhote no ventre, Jeff, um jovem ômega, se vê completamente sozinho. Após meses difíceis, ele finalmente dá à luz sua filhote, Pêssego, e faz a s...
"No oceano, navegando para longe, mal posso esperar para ver você atingir a maioridade. Mas, acho que nós dois teremos que ser pacientes, porque é um longo caminho a percorrer"
BARCODE
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Fecho a porta devagar, caminhando a passos lentos até o ômega que observa o horizonte pela janela. Por mais silencioso que eu seja, sei que meus feromônios vão acabar me entregando. Abraço sua cintura e encosto minha cabeça em seu ombro. Gosto de como seu corpo relaxa contra o meu e ainda mais de sentir seus doces feromônios inundando minhas narinas, me dizendo o quão feliz ele está.
— Ela dormiu? — ele pergunta suavemente.
— Sim — respondo.
— Ela não fez mais perguntas?
— Algumas — admito. — Perguntou pelo pai biológico, o alfa.
Sinto seu corpo ficar tenso.
— De tantas coisas que ela poderia ficar interessada, porque se interessar por isso? — Jeff murmura mais para si do que para mim. — O que você disse a ela?
— O que eu poderia dizer? Nem mesmo eu conheço o alfa, e se conhecesse, teria algumas coisas a dizer a ele.
— Vicent é o nome dele. Ele é um alfa acasalado e tem dois filhotes, pelo que eu sei.
— Imagino que ele não saiba da existência de Cassie.
— Não, não sabe. E quero que continue assim. Ele não merece conhecê-la. Ele não é, nunca será o pai dela. Você é o único pai alfa da minha filhote.
Isso me faz sorrir.
— Sou o único pai alfa de todos os seus filhotes — digo, colocando minha mão sobre sua barriga. Jeff põe as mãos sobre as minhas. Ele inclina a cabeça, repousando-a sobre mim.
Ficamos em silêncio durante algum tempo, apenas desfrutando da companhia um do outro e observando as estrelas. As luzes da cidade ofuscam um pouco seu brilho, mas ainda é uma bela vista.
— Sua família sabe sobre sua filhote? — pergunto, abordando o assunto com cuidado.
— Só o meu irmão.
— Você já tentou contatá-lo depois que acordou do coma?
— Não.
— Você não quer falar com ele? Lembro que comentou sobre ele ter tentado te ajudar.
Jeff suspira.
— Ele iria depositar o dinheiro para que eu pagasse aquele maldito alfa, mas o infeliz foi mais rápido. Desde então, nunca mais entrei em contato com ele. Talvez ele ache que eu esteja morto.
