capítulo 8

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Avisinho rápido.
Eu tô de olho que vocês, divas, estão lendo e não estão comentando nem votando hein 👀

Só digo um coisa.... Tá aqui ó 🤰🏼 pra quem não comentar nem votar 😻


Mary

— Então, a gente pode dançar "Earned It" do The Weeknd na apresentação — digo, sorrindo de orelha a orelha.

— Verdade! Essa música é perfeita pra deixar todo mundo babando — responde Rita, com um brilho nos olhos que só ela tem.

— E se a gente fizer uma coreô mais sensual, tipo, “ballet? Que nada, agora é hora de seduzir!” — sugiro, já imaginando a plateia perdendo o controle.

— Isso! Começa devagar, com aquele joguinho de quadril, e depois vai esquentando. Tipo “opa, olha o que eu sei fazer!” — Rita concorda, já animada.

— E vamos colocar umas luzes bem dramáticas, tipo, “chega mais que a gente chegou!” — digo, me empolgando ainda mais.

— Total! Tô doida pra ensaiar agora. Vai ser tudo! — Rita sorri, quase pulando de felicidade.

— Demais! Vamos deixar todo mundo de queixo caído! — respondo, cheia de expectativa.

— Mana, bora lá nos armários pegar uns livros e depois a gente vai pra sala — sugiro, já pensando nos passos que vamos fazer.

— Beleza, bora lá — Rita concorda, e seguimos juntas, rindo e falando sobre os passos que vamos arrasar.

No caminho, encontramos Nichollas, organizando seu armário. Ele tá tão concentrado que parece que tá tentando descobrir um novo jeito de arrumar as coisas.

— Olha só que sorte a minha ter você tão pertinho… — eu digo, fazendo uma cara de quem não tá nem aí.

— Ah, você de novo, Mary? Sempre pronta pra fazer um dramalhão? — ele responde, tentando ser engraçado, mas eu só reviro os olhos.

— Dramão? Você que tá sempre no meu caminho! — eu rebato, a raiva fervendo. Por que ele não pode só desaparecer?

— Para de se fazer de vítima. Eu não sou seu inimigo, não! — ele diz, já perdendo a paciência. Mas tem um brilho diferente nos olhos dele que só me irrita.

— Claro que é! Você sempre se metendo onde não é chamado! — protesto, com a adrenalina lá em cima.

— Se eu não estivesse aqui, você ia arrumar outro motivo pra brigar, pode apostar! — ele retruca, e a gente sabe que isso é verdade.

— A gente nem precisa se falar, sabia? — digo, tentando me afastar.

— Então por que você continua aqui, me provocando? — a pergunta dele ecoa entre nós, e eu me pergunto se sou eu quem estou causando tudo isso.

— Provocando? Estou apenas tentando não surtar! — admito, já cansada da discussão.

— Ótimo! Então, fica na sua e me deixa em paz — ordeno, decidida, mas por dentro, eu sei que essa tensão é meio divertida.

— Combinado! — ele responde, com um sorriso desdenhoso que me faz querer dar um tapa nele, mas também me faz rir.

— Isso vai dar casamento — a Rita solta a bomba e sai, como se estivesse fazendo uma previsão. Eu fico ali, pensando se ele realmente acredita que eu poderia querer algo mais.

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Primeiro recreio

Meu olhar estava preso em algum lugar. Minha mente turbulenta não me deixava esquecer da saudade que eu tinha delas.

Das brincadeiras, das conversas.... Era tudo tão fácil.

Até mesmo Rita não conseguia me distrair.

Até que o meu nokia tijolão começou a tocar, indicando que alguém estava a me ligar.

Ligacão on

- Mary! Você não vai acreditar na novidade! Eu e a Janice estamos nos mudando para os Estados Unidos! - a doce voz da Kemmily ressou do outro lado da linha.

Eu não podia acreditar.

- Sério? Kemmily quando vocês chegam !?

- Estamos planejando a mudança para o próximo mês. Mal posso esperar para ver você! Vamos fazer tudo juntas!

Rita, sentada ao meu lado, percebeu a empolgação e comentou

- Isso vai ser épico! Vocês vão poder reviver todas as memórias do Brasil aqui.

Senti um frio na barriga e um sorriso enorme se formou no meu rosto. Imaginei as noites de risadas, as conversas sobre os velhos tempos e as novas aventuras que teríamos.

- Vamos explorar cada cantinho juntas! Estou tão feliz por vocês estarem vindo! - respondi, já sonhando com tudo o que estava por vir.

Eu estava explodindo de felicidade, isso realmente melhorou meu dia.

Enquanto a sala de aula continuava ao fundo, eu mal podia conter a animação. A vida estava prestes a se transformar em uma jornada cheia de histórias e reencontros, e eu não podia esperar para vivê-la.



Entre Amor E Morte | Até A Extremidade Livro 1 Onde histórias criam vida. Descubra agora