Nuvem de fumaça

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Bulma estava no quarto se arrumando terminava de pentear os cabelos em frente ao espelho, não negava que estava pensando no príncipe desde aquele pedido de casamento inusitado se pegava pensando nele o tempo inteiro, mesmo quando tentava evitar.

Não sabia o que fazer com o cabelo, tinha vestido um vestido rosa claro de mangas compridas e calçados suas botas de cano curto, iria sair naquela tarde, seu pai e os outros cientistas da fábrica tinham preparado um evento aquela tarde no distrito real para apresentarem as armas novas que haviam sido construídas ao Rei e a outras entidades importantes que se interessavam no assunto. Estava ansiosa, pois com certeza encontraria o príncipe nesse evento, mas estava nervosa também muita coisa estava acontecendo em um curto intervalo de tempo e era muito difícil acompanhar.

_ Bulma querida, já está pronta? - sua mãe entra no quarto com aquela alegria contagiante.

_ Já estou pronta mamãe.

_ Você está linda Bulma, esse vestido ficou muito bom em você. - A mulher admira sua filha que usava um dos vestidos que fora seu na época da sua adolescência, havia mandado apenas ajustar a cintura e um pouco a barra e coube perfeitamente em sua menina de cabelos azuis. Sentiria muita a falta dela depois que se cassasse e nem gostava de pensar nisso.

_ Só não sei o que fazer com o cabelo. – diz vendo que sua mãe quase chorava, era uma manteiga derretida.

_ Vamos fazer uma trança.

Amália vira Bulma de costas e começa a trançar os cabelos longos dela. Bulma mexe as mãos e morde os lábios ao perguntar:

_ Será que o príncipe vai estar nesse evento?

_ Com certeza, ele tem muito interesse em armas até onde eu sei.

_ Mas eu não me lembro de já tê-lo visto nesses eventos. – comenta.

_ Talvez agora ele se interesse mais já que a sua noiva estará presente.

Amália sorri terminando a trança e procurando um elástico para prender a ponta.

_ Ele não está interessado nesse casamento mãe, só está se casando porque está sendo pressionado pelo Rei e pelos membros do conselho. - ela suspira e sua mãe lhe vira novamente puxando umas mechinhas finas de seu cabelo para deixar caída no rosto.

_ Mas acho que ele gosta de você.

_ Ele não gosta nem dele mesmo mãe!

_ Porque está sendo tão rabugenta minha filha?

_ Porque o Príncipe é um grosso, um estúpido!

_ Mas isso não impediu você de estar caidinha por ele!

Bulma fecha a cara para a mãe que vai pegar um perfume na mesinha para borrifar nela.

_ Eu tenho certeza que ele nem vai aparecer!

_ Vamos encontrar seu pai ele já está nos esperando.

Bulma desce com a mãe e encontra seu pai que já estava do lado de fora conversando com os soldados do palácio que faziam a escolta deles agora, pois desde o anúncio do casamento o Rei havia mandado alguns soldados fazerem a escolta dela e de seus pais o povo constantemente ia a casa dela e a assediava.

Os poucos criados da casa trancam tudo e ela e a mãe entram no carro e partem para o distrito real onde o evento já estava todo montado. Assim que chegam os soldados estacionam o veículo vermelho sem teto já havia muitas pessoas no evento. Seu pai se afasta delas para se reunir com seus funcionários e cientistas para ver se estava tudo certo para a apresentação. Um palco havia sido montado com todos os protótipos de armas e equipamentos tecnológicos que seriam apresentados, no chão haviam muitas cadeiras enfileiradas uma ao lado da outra de frente ao palco e mais à frente havia uma estrutura suspensa, uma espécie de camarote privativo para os membros da família real.

Um Príncipe em minha vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora