Protegendo minha criada

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Depois do jantar, Vegeta e o Rei saíram do palácio para resolverem um problema nas redondezas, pois estava tendo muitos ataques de leões da montanha aos moradores que tinham casas próximas aos bosques e campos. Aquela era a época em que os animais saíram do interior das matas para acasalar e para que as fêmeas tivessem seus filhotes e os animais daquela região eram enormes e ferozes com mais de três metros de comprimento e encontrar com um deles era morte certa.

Eles foram até uma colônia ao Sul de Vegeta-sei, próximo da floresta onde haviam umas 10 casas, os moradores foram atacados por um bando de leões, houve algumas mortes e muitos feridos por sorte os moradores conseguiram afugentar os bichos com tochas de fogo ou teria sido um banho de sangue.

_ O que vamos fazer? - perguntou Bardock ao Rei, vendo corpos estraçalhados no chão.

_ Vamos levar os feridos para serem tratados na vila. – respondeu o Rei.

_ E as outras pessoas? Não podemos deixar os saudáveis aqui, e as crianças? - Bardock estava enojado com aquela cena, corpos de mulheres e até crianças estavam no chão.

Os soldados recolheram os corpos os colocando nos fundos de carros. Enquanto os outros separavam as pessoas entre feridos e não feridos.

_ Vamos levar todos para a vila hoje, tratar os feridos e enterrar os corpos. Amanhã decido para onde remaneja-los e reconstruir a casa deles. - disse o Rei com sabedoria, jamais abandonava seu povo. Bardock assentiu com a cabeça aprovando a ordem e foi ajudar a colocar as pessoas nos carros. Viviam ali em torno de 30 pessoas, mas aquele momento só deveria ter metade viva.

_ Foi uma carnificina! - disse Vegeta chegando ao lado do pai, estava sujo de sangue dos corpos das pessoas que ajudou a colocar na carroça.

_ Tantas famílias reduzidas a carne e sangue. - lamentou o Rei com pesar e tristeza pelo destino cruel de seu povo.

_ Temos que tirar todas as pessoas das margens da floresta. - começou o Príncipe olhando em volta. - Os leões estão mais atrevidos esse ano, eles nunca chegaram tão perto das margens.

_ É a escassez, não estão achando alimentos, os animais estão vindo cada vez mais para as margens em busca de comida. – comentou se abaixando para ver as enormes pegadas dos animais gravadas na terra. Depois se levantou vendo que os sobreviventes já estavam nos carros. Resolveram sair dali era perigoso ficar tão exposto perto da margem devido ao que aconteceu, ao chegar de volta ao palácio levou todas as pessoas para as Vilas para que pudessem serem tratadas.

***

Quando o Rei e o Príncipe saíram às pressas, Bulma foi para a biblioteca terminar de ler um livro que tinha começado. Acabou perdendo a hora, quando olhou no relógio da sala percebeu que já eram quase 23:00 horas da noite. Então fechou o livro bocejando e marcando a página em que tinha lido e voltou para o quarto. Ao entrar notou que o Príncipe já estava lá, deitado na cama com os braços atrás da cabeça e usando um short branco de algodão. Ele havia chegado a uns 20 minutos, estava sujo de sangue foi tomar banho, não ligou para o fato de Bulma não está no quarto a tinha sentido na biblioteca e até agradeceu a isso pois, não queria que ela o visse daquele jeito, mas depois do banho já sentia a falta dela.

_ Estava quase indo te procurar. - disse ele assim que a esposa entrou.

_ Estava na biblioteca. - respondeu ela.

_ Não quero que passe a noite inteira naquele lugar! – resmungou.

_ Só estava lendo. Você não chegava então fiquei lá passando o tempo e perdi a hora. – respondeu ela indo o closet procurar sua camisola.

Um Príncipe em minha vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora