It's Always You (A Haylor Inspired Fanfiction)

Capítulo 48 - It's always you

       Henri Sykes Impressions

     Amanheceu. A primeira coisa que faco é pegar meu celular e procurar qualquer um dos meus amigos em comum com Tays para conseguir alguma informação sobre ela, onde ela está morando, como posso encontra-la... Um dos meus amigos me passou o endereço em que ela está supostamente vivendo atualmente: é aqui em NY! O mundo é, sem sombra de dúvidas um lugar pequeno.

   Tomo um banho, preparo minha melhor roupa. Vou a uma uma floricultura e compro flores. Escrevo, tentando colocar as palavras da forma mais sincera, um bilhete para entregar junto com as rosas. O que pretendo? Não sei. 

   Sei que Tays provavelmente jamais vai me aceitar de volta. Desde que tudo acabou foram poucas as vezes em que nos falamos, e apesar dela me tratar como se nada houvesse acontecido, dentro de mim, tenho uma ponta de esperanca de que talvez nós possamos comecar de novo, dessa vez mais maduros... Não sei... Talvez eu esteja louco, até porque eu tenho namorada. Mas esse cd... esse cd despertou o que há de melhor em mim, me fez perceber o que é amor de verdade, e, essas flores, são apenas uma forma de agradecimento por ela ter me dado a primeira copia de algo tao significante na vida dela. Talvez ela não tenha me esquecido ainda, quem sabe?!

    Chove bastante aqui fora da floricultura, acabo tendo que comprar um guarda-chuva. Não sei muito bem chegar no endereco que me passaram do apartamento em que ela está morando, desde que os unicos enderecos que eu sei daqui de NY são os das boates e bares.

   Me aproximo da rua indicada no papel que seguro. Olho no relógio. 

    Não sei porque mas sinto um frio na barriga. Estou nervoso por encontra-la novamente. Se eu decidir falar sobre o que eu verdadeiramente senti, que descobri que era amor de verdade, qual será a reação dela? Não quero levar um fora novamente, por isso talvez seja melhor nem tocar no assunto. Porque um "não" ou um "já te esqueci" vai me machucar mais do que quando dizemos adeus, ou até breve.

   "Ótimo cd, Tays!"

    "Você está com o cabelo diferente, Tays"

   Treino na minha mente qualquer coisa que possa falar para ela, e não acontecer nenhum silêncio embaraçoso. Mas como posso falar com ela ignorando o fato de que todas aquelas músicas foram escritas sobre nós dois?

   Respiro fundo e me aproximo cada vez mais devagarmente do local, estou do outro lado da rua do prédio dela. O trafego no local é caótico por ser na zona central, por isso está cheio de pessoas nos restaurantes e bares vizinhos, buzina pra lá, buzina pra cá.... Ainda mais com essa chuva. Fico observando as pessoas andando de um lado para o outro enquanto tento pensar bem nos meus atos antes de atravessar a rua e tocar o interfone dela. É neste momento que observo um carro luxuoso estacionar em frente a entrada do predio. Do carro, saí uma loira alta, ela se vira, fechando a porta do carro, foi quando caiu a ficha de que era Tays!

     Ela não mudou nada! Estava exatamente como antes. Meu coração se alegra por ve-la. Olho de um lado para o outro para atravessar a rua em direção a ela, mas nesses poucos segundos, quando volto meu olhar para o carro, vejo sair de lá um cara loiro, mais alto do que ela. 

     Eu ainda não tinha atravessado a rua, e debaixo da chuva forte, volto os passos que tinha dado.

     Ela o abracou, estavam rindo muito pelo fato de estarem se molhando na chuva, já que nenhum dos dois estava com guarda-chuva. Ele segurava firme na cintura dela, enquanto ela tinha os braços envolvidos ao redor do pescoco dele. Ele apertaram o interfone até que o porteiro abriu a porta. E eu apenas fechei os olhos e abaixei a cabeça.

   Eu a perdi.

   No fundo, eu já sabia que havia a possibilidade de ela já ter outra pessoa.