Capítulo 1 - O Sangue Do Dragão

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Em toda King's Landing havia muito bastardos Targaryen, assim como Pedra do Dragão, mas nem todos tinham o privilégio de serem reconhecidos e estavam a própria sorte. Minha mãe me ensinou desde cedo que o mundo é um lugar cruel e se não nos posicionarmos ele nos esmaga. Claro que agora eu sei o custo e o significado dessas palavras.

— Aelinor? - eu olho Karl e sorrio para meu irmão que voltou de sua viagem. Sinto seus braços em volta de mim e me segura no colo e nos roda, me fazendo rir. — Minha irmãzinha cresceu.

Eu me separo rapidamente e arrumo os cabelos prateados.

— Isso ia acontecer algum dia. - brinquei e ele beija minha testa. — Como foi a sua viagem?

— Bom irmãzinha, muito bom mas... - ele tira as botas e um homem entrou com um grande baú e outro pequena, eu o olho e sorrir — Eu trouxe presentes para o seu décimo sexto dia de seu nome mas como lhe conheço bem...

— Eu amo você! - afirmei abrindo o baú pequeno com jóias e me sento no chão. — Elas são linda.

Mysaria entrou no quarto e sorriu ao ver os dois juntos conversando.

— Acho que alguém gostou dos presentes! - comentou e Aelinor sorriu para sua mãe sabendo que as duas amam jóias, uma coisa que valoriza os cabelos principalmente. — Eu posso roubá-lo um pouco minha filha?

— Ele é todo seu! - brincou e Karl sorriu beijando novamente a testa de sua irmã que estava concentrada em seus presentes. Mysaria o abraçou antes de fechar a porta do quarto de sua menina e os dois desceram para outro cômodo.

— Ela está feliz - Karl início a conversa e quebrando o silêncio, Mysaria assentiu. — Ninguém daqui tentou nada enquanto eu estava fora não é mãe?

— Não, após florescer, ela odiou isso tanto que disse era castigo do que benção dos deuses e mataria o Deus por isso.

— É a cara dela dizer isso.

Karl tentou segurar o riso e sua mãe sorriu. Aelinor amava presentes e com o principal negócio da família crescendo e ficando mais fortes e influentes na cidade, nós fomos expandindo não só para. Mais duas casas de prazer na Rua da Seda e comércios legais na Rua dos Teares, Rua do Aço e na Rua da Farinha. Tudo graças ao Verme Branco.

— Ela e sua esposa conversam bastante e para ser franca fico contente que sejam próximas. - Mysaria confessou. — Ela queria um dragão de presente!

Karl sorriu.

— Aya é uma pessoa doce e o pequeno Jon?

— Os dois estão dormindo, sugiro que tome um banho antes de vê-los.

— Uma sugestão aceita.

— Nós teremos visita - Karl assentiu. — Daemon me mandou essa carta dizendo que viria.

— É o que? Oitava vez que Aelinor ver esse homem? Vai permitir?

— Daemon nunca aceitou muito bem um Não mas o que eu posso fazer? - perguntou Mysaria. — Matar não é uma sugestão.

— Mas seria um presente ao Sete Reinos.

— Eu não me importo com os Sete Reinos - Mysaria devolveu sua brincadeira. — Agora, descanse de sua viagem, isso é uma ordem.

Chegou aos seus ouvidos que as facções da família real se juntaram para discutir uma petição pelo poder da frota Velaryon e ser o próprio chefe da Casa, enquanto Lorde Corlys ainda estava indisposto para ajudar o seu “neto” pelo seu direito de nascença.

Algo que beneficiária os Verdes para obter mais poder. Lógico que o rei não iria deixar nenhum direito que sua filha Rhaenyra tivesse ou seus filhos fosse negado se não tivesse indisposto.

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⏰ Última atualização: Oct 06 ⏰

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