Em toda King's Landing havia muito bastardos Targaryen, assim como Pedra do Dragão, mas nem todos tinham o privilégio de serem reconhecidos e estavam a própria sorte. Minha mãe me ensinou desde cedo que o mundo é um lugar cruel e se não nos posicionarmos ele nos esmaga. Claro que agora eu sei o custo e o significado dessas palavras.
— Aelinor? - eu olho Karl e sorrio para meu irmão que voltou de sua viagem. Sinto seus braços em volta de mim e me segura no colo e nos roda, me fazendo rir. — Minha irmãzinha cresceu.
Eu me separo rapidamente e arrumo os cabelos prateados.
— Isso ia acontecer algum dia. - brinquei e ele beija minha testa. — Como foi a sua viagem?
— Bom irmãzinha, muito bom mas... - ele tira as botas e um homem entrou com um grande baú e outro pequena, eu o olho e sorrir — Eu trouxe presentes para o seu décimo sexto dia de seu nome mas como lhe conheço bem...
— Eu amo você! - afirmei abrindo o baú pequeno com jóias e me sento no chão. — Elas são linda.
Mysaria entrou no quarto e sorriu ao ver os dois juntos conversando.
— Acho que alguém gostou dos presentes! - comentou e Aelinor sorriu para sua mãe sabendo que as duas amam jóias, uma coisa que valoriza os cabelos principalmente. — Eu posso roubá-lo um pouco minha filha?
— Ele é todo seu! - brincou e Karl sorriu beijando novamente a testa de sua irmã que estava concentrada em seus presentes. Mysaria o abraçou antes de fechar a porta do quarto de sua menina e os dois desceram para outro cômodo.
— Ela está feliz - Karl início a conversa e quebrando o silêncio, Mysaria assentiu. — Ninguém daqui tentou nada enquanto eu estava fora não é mãe?
— Não, após florescer, ela odiou isso tanto que disse era castigo do que benção dos deuses e mataria o Deus por isso.
— É a cara dela dizer isso.
Karl tentou segurar o riso e sua mãe sorriu. Aelinor amava presentes e com o principal negócio da família crescendo e ficando mais fortes e influentes na cidade, nós fomos expandindo não só para. Mais duas casas de prazer na Rua da Seda e comércios legais na Rua dos Teares, Rua do Aço e na Rua da Farinha. Tudo graças ao Verme Branco.
— Ela e sua esposa conversam bastante e para ser franca fico contente que sejam próximas. - Mysaria confessou. — Ela queria um dragão de presente!
Karl sorriu.
— Aya é uma pessoa doce e o pequeno Jon?
— Os dois estão dormindo, sugiro que tome um banho antes de vê-los.
— Uma sugestão aceita.
— Nós teremos visita - Karl assentiu. — Daemon me mandou essa carta dizendo que viria.
— É o que? Oitava vez que Aelinor ver esse homem? Vai permitir?
— Daemon nunca aceitou muito bem um Não mas o que eu posso fazer? - perguntou Mysaria. — Matar não é uma sugestão.
— Mas seria um presente ao Sete Reinos.
— Eu não me importo com os Sete Reinos - Mysaria devolveu sua brincadeira. — Agora, descanse de sua viagem, isso é uma ordem.
Chegou aos seus ouvidos que as facções da família real se juntaram para discutir uma petição pelo poder da frota Velaryon e ser o próprio chefe da Casa, enquanto Lorde Corlys ainda estava indisposto para ajudar o seu “neto” pelo seu direito de nascença.
Algo que beneficiária os Verdes para obter mais poder. Lógico que o rei não iria deixar nenhum direito que sua filha Rhaenyra tivesse ou seus filhos fosse negado se não tivesse indisposto.
VOCÊ ESTÁ LENDO
GAME OF THRONES: DRAGON BLOOD
RomanceDaemon Targaryen era um especialista em gerar filhas, especialmente antes de unir com Rhaenyra. Talvez fosse uma punição por suas ações para alcançar suas ambições, mas os deuses sempre tiram mais do que dão. A água estava morna, algo que nunca a af...