Naquela noite, o delegado Dean estacionou o carro na frente da casa de Kessia. As luzes da rua projetavam sombras longas e suaves ao redor, e a atmosfera silenciosa trazia um alívio momentâneo para as meninas.
D. Dean: "Chegamos!" - disse o delegado, com um tom firme, mas gentil.
Kessia sorriu, agradecida.
Kessia: "Ótimo, obrigada, delegado!"Ele olhou para as meninas com seriedade.
D. Dean: "Ok, meninas, está na hora de entrar. Qualquer coisa, me liguem. Entendido?"Kessia e Bia acenaram com um sorriso leve.
Kessia e Bia: "Tchau!"Assim que o delegado foi embora, o som do motor desaparecendo na distância, as duas garotas entraram em casa rapidamente. O ambiente estava quieto, mas havia um peso no ar, causado pelos eventos recentes. Kessia olhou para sua mãe, que estava sentada no sofá, visivelmente preocupada.
Kessia e Bia se sentaram e começaram a contar tudo o que havia acontecido nas últimas horas. Cada detalhe dos assassinatos de Esther e Rebecca, a perseguição da imprensa, o pesadelo que Bia teve. A mãe de Kessia escutava atentamente, seu olhar se alternando entre preocupação e tristeza.
Algum tempo depois, o som suave de uma batida na porta trouxe Anna à cena. Ela entrou com um sorriso tímido, tentando levantar o ânimo das amigas.
Anna: "Oi, meninas! Eu vim dormir com vocês, como combinamos. Achei que seria bom estarmos juntas."Kessia deu um sorriso animado, querendo aliviar o clima sombrio da noite.
Kessia: "Sabe o que eu tava pensando? Que tal a gente fazer pipoca e uns docinhos e assistir um filme?"Anna concordou imediatamente, seus olhos brilhando com a ideia de distrair-se.
Anna: "Boa!"Bia, ainda um pouco abatida, deu de ombros, mas acabou sorrindo.
Bia: "Ok, por mim tudo bem."As três foram para a cozinha, onde o som do óleo estourando a pipoca começou a encher o ar. A luz quente da cozinha contrastava com a escuridão do lado de fora, criando um refúgio temporário de conforto. Elas prepararam brigadeiro, rindo baixinho entre si, tentando ignorar os pesadelos e a realidade lá fora.
Depois de prepararem os lanches, se acomodaram na sala de estar. O filme escolhido era uma comédia leve, algo que normalmente as faria gargalhar alto, mas, naquela noite, os risos eram contidos, um pouco forçados, enquanto tentavam se esquecer dos eventos recentes.
Após o filme, foram para o quarto, onde os colchões estavam arrumados no chão. O cansaço finalmente tomou conta delas, e uma por uma, as garotas caíram no sono. Mas, para Bia, o descanso foi breve.
O vazio tomou conta de sua mente. De repente, ela se via em um lugar escuro e frio. Não havia nada ao redor, apenas a sensação sufocante de isolamento. Ela começou a andar, mas a cada passo, o medo crescia em seu peito. O silêncio era perturbador até que, do nada, o vazio foi substituído por uma estrada sinuosa, com um penhasco à sua direita. O sol estava escaldante, o calor quase insuportável.
Bia parou e olhou ao redor, confusa.
Bia: "Onde estou?" - sua voz era fraca, quase perdida no ar.De repente, um som distante cortou o silêncio. Um carro vermelho vinha em alta velocidade na estrada. O coração de Bia começou a acelerar. Ela reconheceu o carro. Seus pais estavam lá dentro. O veículo perdeu o controle e caiu no penhasco, capotando violentamente até parar lá embaixo, em meio às rochas afiadas. O desespero tomou conta de Bia.
Ela correu para a beira do penhasco, olhando horrorizada enquanto o carro estava de cabeça para baixo, amassado e destruído. A respiração dela estava ofegante, e então, em meio ao silêncio mortal, uma voz suave e quase fantasmagórica sussurrou ao vento.
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pânico/Reboot 🇧🇷
Fiksi PenggemarUm grupo de adolescentes é envolvido em uma onda de assassinatos sombrios. Unidos pela sobrevivência, eles seguem pistas e enfrentam o responsável, mas será que conseguirão acabar com o pesadelo antes que seja tarde demais?