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ᴀɴɢᴇʟ ᴍᴏɴᴛɢᴏᴍᴇʀʏ ,Point of view;

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ᴀɴɢᴇʟ ᴍᴏɴᴛɢᴏᴍᴇʀʏ ,
Point of view;

[ ÚLTIMO DIA]

Estávamos sentados na areia da praia, vendo as ondas quebrarem, estava frio, e o vento batia forte em nossos rostos.

- Você sabia, e passou por tudo isso sozinho. - disse ao Conrad - Podia ter me contado, para não lidar com isso só.

- Eu quase contei algumas vezes.

Connie disse e eu concordei com a cabeça, sabendo o quão era difícil tudo aquilo.

- Quero te dizer tanta coisa... - ele começa - Como vai ser? Nós?

- Connie, o que você sugere? Tentar isso a distância?

- Sinceramente, distância não é uma opção. - ele diz , me deixando confusa.

- O que? E qual seria? - pergunto

- Vem morar com nós.

Após ouvir aquelas palavras, sinto meu coração quase pular pela boca.

- Connie - seguro em suas mãos - por mais que eu queira ficar perto de vocês, e você sabe que eu quero muito, eu não posso. Não é assim...eu ainda não posso escolher,tenho certeza que se eu fosse minha mãe iria fazer um caos, mesmo ela não se importando comigo. Quem iria cuidar da casa para ela? - dou um riso nasal sarcástico- Eu tenho minha vida lá, eu tenho a Belly lá. E morar junto...

- Eu sei, é um passo muito grande. - ele
diz - Eu , sei lá, só imaginei por um momento nisso, nós dois juntos.

- É oque eu mais quero!

- Eu preciso de você. - Connie confessa - Ela precisa. - se refere a sua mãe, me fazendo marejar.

- O que vamos fazer, Connie? - pergunto

- Você acha que conseguimos sustentar um relacionamento a distância? Você me ama o suficiente para isso? Você confia em mim? - ele diz calmo - Porque se sua duvidar for se eu sinto tudo isso por você, eu deixo mais claro do que já está que...

Connie me olha no fundo dos olhos, da um sorriso de canto antes de terminar sua frase:

- Eu te amo Maria Angeline.

Se meu coração não saiu pela boca aquela hora, pode procurar ele na areia porque tenho certeza que dessa vez ele saiu.

- Eu te amo, e espero que saiba disso. Você é o amor da minha vida. Queria ter tido coragem para falar antes, queria ter dito que te amava no dia em que botei os olhos em você.

Ele diz isso tudo acelerado.

- Connie... - travo - eu,e-eu

Ele me acalma , acariciando meus cabelos.

- Eu te amo, Connie. - digo , falando do fundo do meu coração.

O garoto me puxa para mais perto, juntando nossos lábios,iniciando um beijo lento e carinhoso.

- E por te amar, não posso te meter nessa confusão de sentimentos, enquanto você tem que lidar com... - digo e ele afirma - Seu foco tem que ser total na sua mãe, estar ao lado dela durante todo o tratamento.

- Eu odeio concordar com você, e vou odiar mais ainda concordar com isso. Mas, você tem razão. - ele diz - Eu me sentiria muito culpado se perdesse qualquer segundo com a minha mãe. Mas, eu queria muito ficar ao seu lado. - ele suspira fundo- Eu não posso escolher entre vocês, eu não consigo...

- Connie... - seguro sua mão- eu NUNCA pediria para você escolher entre nós duas - destaco a palavra nunca.

- Me desculpa, Maria...

- Connie, não peça desculpas. Sua mãe é prioridade, ela precisa ser prioridade nesse momento. Seu foco totalmente precisa ser nela, depois, nós.

-Eu não posso fazer você esperar. Eu não vou fazer isso. - Conrad diz choroso

-Não precisa.Eu sei que vamos ficar juntos. - digo com total certeza.

- Nós vamos se encontrar de novo. Eu prometo, Maria Angeline. - Connie diz me ajudando a levantar da areia, junto a ele.

Ficamos há um centímetro de distância, vejo os olhos de Connie marejarem, enquanto uma lágrima solitária cai do meu.
Conrad me puxa para um beijo tão lento que parecia que jamais ia acabar, com um gosto de despedida.
Me concentrava em cada detalhe do que estava acontecendo, queria guardar muito bem esse último beijo na memória.

Quando separamos nossos lábios, olho para o rosto de Conrad que estava molhado em lágrimas, assim como o meu.

- Você é o motivo do meu colapso , e apesar disso, foi um prazer ser sua garota.

...

 𝐏𝐎𝐋𝐀𝐑𝐈𝐒 , Conrad Fisher Onde histórias criam vida. Descubra agora