28.

136 16 5
                                    

ᴀɴɢᴇʟ ᴍᴏɴᴛɢᴏᴍᴇʀʏ ,Point of view;

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

ᴀɴɢᴇʟ ᴍᴏɴᴛɢᴏᴍᴇʀʏ ,
Point of view;

[ ANOS DEPOIS ]

" Minha querida Angel,

Neste exato momento, estou imaginando você hoje, no dia do seu casamento, radiante e adorável, a noiva mais linda que já existiu.
Imagino você com uns trinta anos, uma mulher que já teve muitas e muitas aventuras e romances.
Eu a imagino se casando com um homem sério, forte e estável, um homem com olhos bondosos. Estou certa de que é um rapaz absolutamente maravilhoso, mesmo se o sobrenome dele não for Fisher! Rá.
Você sabe que eu não poderia amá-la mais mesmo se fosse minha filha biológica.

Espero que tenha encontrado o cara certo, querida.
Sejam felizes. Sejam bons um para o outro.

Todo o meu amor, sempre,
Susannah"

Ah, Susannah. Se você pudesse nos ver agora.
Você estava errada sobre algumas coisas. Ainda não tenho trinta anos. Estou com vinte e três, quase vinte e quatro.

Fiz o penúltimo ano da faculdade no exterior. Fui para a Espanha, onde vivi mesmo uma porção de aventuras.
Foi lá que recebi a primeira carta dele. Foram cartas de verdade, escritas à mão, não e-mails. Só fui vê-lo de novo um ano depois, na minha formatura da faculdade. E então eu simplesmente tive certeza.
Meu rapaz é gentil, bom e forte.

E há outra coisa que você acertou. Ele tem sim o sobrenome Fisher.

Enquanto saio em disparada para o carro embaixo de chuva. Há balões por toda parte. Estou descalça, segurando o paletó dele acima da cabeça. Ele segura meus sapatos de salto alto-mas-não-tão-alto, um em cada mão, e corre na minha frente para abrir a porta do carro.

Acabamos de nos casar.

- Tem certeza? — pergunta ele.

- Não — respondo, e entro.

Todos vão estar nos aguardando no salão de festas, não deveríamos deixá-los esperando.
Por outro lado, eles vão mesmo esperar por nós para começar a festa. Temos que dançar a primeira música.

Olho pela janela do carro, e lá está Belly, do outro lado do gramado. Ela está com o Jere, e nossos olhares se encontram. Ela me dá um breve aceno. Eu aceno de volta e sopro um beijo. Belly sorri e se vira para Jeremiah.

Conrad abre a porta do carro e se acomoda no assento do motorista. A camisa branca está ensopada e transparente, dá para ver sua pele. Ele está tremendo.
Conrad pega minha mão, entrelaça os dedos nos meus e leva aos lábios.

- Então, vamos. Já estamos molhados, mesmo.- ele diz

Connie liga o carro e partimos. Seguimos para o mar. De mãos dadas o tempo todo. Quando chegamos lá, a praia está vazia, e estacionamos direto na areia. Ainda está chovendo muito.
Saio do carro, levanto a saia do vestido e grito:

- Pronto?

Ele enrola a barra da calça e pega minha mão.

- Pronto. - ele responde.

Corremos para a água, tropeçando na areia, gritando e rindo feito crianças. No último segundo, ele me pega no colo e me carrega para dentro da água.

- Se ousar tentar me derrubar , vai pro fundo comigo. — aviso, com os braços grudados ao pescoço dele.

- Vou aonde quer que você vá — diz ele, e se atira na água comigo.

Esse é o nosso começo. Esse é o momento em que se torna real.

Estamos casados. Conrad e eu. O primeiro garoto com quem eu dancei uma música lenta, o primeiro por quem chorei.

O primeiro que amei.

 𝐏𝐎𝐋𝐀𝐑𝐈𝐒 , Conrad Fisher Onde histórias criam vida. Descubra agora