THE LADY AND THE TRAMP||~Jj Maybank

01. Furacão Agatha

O sol invade meu quarto rapidamente, sento na cama por alguns segundos, me espreguiçando e esfregando meus olhos, assim dou uma olhadinha no relógio, com exatidão são seis horas, então me levanto, vestindo a camisetade uma banda do tempo da minha mãe e uma calça jeans que ambas estavam no chão do quarto, pego minha mochila e saiu do cômodo, atravesso algumas pilhas de sapatos e bolsas chiques que minha querida mãe deixa no corredor, passo pela cozinha e tenho que admitir que o cheiro de ovo frito me causa um sorriso.

–bom dia maninho!— vou até fred, passando a mão em seu ombro— vai pra mecânica hoje?

–Sim, tenho umas coisas pra terminar de consertar ainda, vai pra lá mais tarde?

— sim tenho que ajudar na vendinha da dona mirtes, ajudar o seu vladimir com os peixes, no horário de meio dia, vou ajudar a kiara no restaurante, ai depois passo lá, só não posso ficar muito tempo já que tenho mais um pessoal no porto para ajudar– pego uma fatia de pão e um pouco de ovo, roubo do prato dele.

–não sei como aguenta isso tudo, já te disse que pode trabalhar comigo na mecânica e largar esses bicos– deu um gole no seu café.

–eu sei, mas eles não tem ninguém que ajude eles, sem contar que o dinheiro é bom– pego a chave de casa– já vou beijos!

Fred vai para a sala, agora com um pão e sua xícara de café nas mãos.

–quer carona? eu só termino aqui e já saio sem contar que a Agatha tá vindo.

–não o jj vai me pegar no caminho, sem cogitar que com a quantidade de coisa que eu tenho que fazer hoje, a agatha não me pega– aceno para ele e saio de casa correndo.

Admito que as minhas manhãs sempre foram assim, sempre saio antes e sempre atrasada, mesmo que eu não esteja eu ajo como se estivesse, mas as vezes eu penso que a maioria dos trabalhos que tenho no dia poderiam não existir, já que meu irmão tem a mecânica e eu poderia trabalhar de babá ou de faxineira em alguma casa kook e ganhar mais que meu irmão em uma tarde de trabalho suado na mecânica, mas eu prefiro ajudar o pessoal do nosso lado da ilha do que aquelas pessoas, bem que me disseram uma vez, eu gosto de passar trabalho, em meio aos meus pensamentos o barulho alto de uma moto com o escapamento furado me faz parar de correr.

–jj graças a deus!.

O loiro para a moto no meio da estrada, logo me entregando um capacete amarelo e com uma florzinha na lateral esquerda, eu mesma que fiz ele, já que desde que ele aprendeu a andar de moto eu ando com ele e como ele não tem carteira eu prezo pela minha vida.

– eai cabelo de fogo, atrasada?

– sempre!– subo na moto, já com o capacete na minha cabeça e me segurando nele– ainda mais que a Agatha tá vindo, tenho que guardar as coisas que arrumei ontem.

– nossa verdade tinha me esquecido dela– ligou a moto e seguimos a estrada– e depois dos trampos cê vai pra casa?

Encosto minha cabeça nas costas dele para me estabilizar melhor na moto, na próxima vez eu vou dirigir, ele só passa dos buracos, eu juro que quase cai duas vezes já.

–eu nem sei, dependendo onde eu vou tá, fico por lá mesmo.

–eu te pego e vamos pra casa do jon b, eu vou passar a tempestade lá mesmo.

Passou por mais um buraco na estrada, eu odeio quando ele faz isso, agarrei o corpo do mesmo mais firme.

–pode ser, se eu não me engano eu fico pronta às seis horas, aí te ligo se ainda tiver sinal.

–feitoria eve, cê vai tá em qual porto?

Estaciona a moto em frente a vendinha, saio da moto rapidamente e já o entrego o capacete.