03. O barco

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Na manhã seguinte, acordo com os barulhos de jon b, que pela minha longa experiência era um sinal para levantar, me sento no sofá esticando meus braços e pernas, em seguida o rapaz moreno se faz presente, saindo do quarto com uma cara amassada.

– bom dia evangeline– passou pelo sofá, dando um tapa na cabeça de jj– já foi lá fora?

– tenho pólio cara, não posso andar...

– Ai para de se fresco, levanta homem– dou três tapas nas costas do loiro, fazendo com que ele se levantasse.

– porra! cadela desgraçada! tá tá– ele vai até a geladeira, pega uma das garrafas de cerveja que não foram bebidas por nós ontem– vamos ver a rua

– eu não, tô morta…

– fodasse, vem– veio até mim e colocou seu braço envolta dos meus ombros, me arrastando pra rua– cara a agatha mandou ver.

– é verdade– jon b caminhava um pouco pelo terreno bagunçado e foi tirar a lona de cima do barco.

– tá feia a coisa– me solto de jj, pegando sua garrafa e bebendo– vai por uma camisa menino.

– eu acordei agora não me enche. 

– te encher? se pegar uma gripe eu não vou passar a minha noite em claro cuidando de você. 

– Você não resiste a fazer uma boa ação.

– o casal de velhos pode parar– jon b nos encara– eu acho que a enchente jogou caranguejos no manguezal, os peixes vão caçar caranguejo.

Jj vai até o barco, se escorando na borda do mesmo.

– mas e o juizado? não era hoje?

– eles não vão querer pegar a balsa, se liga irmão é deus mandando a gente pescar– jon b olhou para mim–  evangeline pega as redes aí.

– eu não sou porca igual vocês, deixa eu pelo menos escovar os dentes– entro pra casa e logo volto–  e sim pego as redes.

Entrei na casa novamente, coloquei uma roupa que deixei aqui, a melhor ideia que tive foi deixar uma muda de roupa na casa do jon, coloco um short jeans, um biquíni amarelo e a blusa de ontem, escovo os dentes e escovo meu cabelo, eu posso ser tudo menos fedorenta, saio do banheiro e vou pegar as redes; no caminho mando mensagem para kiara e poupe, mensagem essa que eu tenho certeza que não chegou, quando volto com as redes na mão jon b e jj já estavam com o barco na água.

– amem– jj ergue as mãos– achei que tava fabricando está merda. 

– vai a merda, não tenho culpa se o jon b deixa as redes espalhadas por toda parte.

Jogo as redes no barco e JJ já se prontifica em colocar elas no compartimento onde fica a âncora então pego na mão de jon b para subir.

– eu deixei elas arrumadas, culpada foi a agatha– sentou nos bancos, enquanto jj dava partida.

– nem vem culpar ela que ela salvou sua pele– me sento junto dele.

Seguimos pela água até os portos, jon b e jj haviam trocado o comando do barco, eu estava sentada na ponta, balançando meus pés como uma criancinha, pasamos pelo porto, comprimentamos as diversas pessoas que estavam conferindo os barcos, além disso os garotos estavam comentando sobre alguns barcos e sobre o furacão, eu mantenho meu olhar no horizonte agradecendo por ter avisado para o pessoal que não trabalharia hoje, no meio da nossa passada pelo porto, vimos pope ajudando seu pai, jon b aproxima o barco.

– olha só o que temos aqui– jon b faz uma imitação de um mega fone–  temos uma reunião de segurança. presença obrigatoria.

Poupe se aproxima com uma mangueira em mãos.

THE LADY AND THE TRAMP||~Jj MaybankOnde histórias criam vida. Descubra agora