Conversa

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Gente, deve ter muito erro pois eu não revisei.





Estava acordada, mas não conseguia abrir meus olhos, estavam pesados e não tinha forças para sequer tentar abri-los. Sentia meus dedos das mãos e dos pés dormentes, meus braços doíam, assim como minhas pernas, acho que tem algo em minha cabeça pois algo a aper-

Dirrepente, correntes elétricas passavam pelo possível capacete, me davam choques extremamente fortes e passei a ter uma dor avassaladora, me fazendo gritar até que minha garganta doa, e mesmo assim não abria os olhos, o que me causava mais pânico

Novamente, outra corrente. Dessa vez conseguir ver ao redor pela eletricidade que sentia passar por cada mínima parte do meu corpo, não conseguia parar de gritar, minha garganta com certeza estava sangrando. Mas mesmo assim aquela mulher não parou.

Sim, ah, me lembro bem. Aquela vadia que girava aquele botão, com certeza me fazer chorar de dor e medo lhe traziam prazer. Aquela vagabunda de cabelos loiros me fez sofrer toda a minha infância.

Doutora Calissa Silva, este era o nome da mulher que me torturava. Para os olhos de todos, uma médica excepcional e uma grande cientista de individualidades. Mas para mim, não passava de uma louca sem limites cachorrinha dos meus pais. Uma nojenta que fazia de tudo por dinheiro.

Afinal, mais dinheiro, mais status, e mais status lhe davam fama.

Sinto minha visão ficar turva novamente, fechei os olhos sentindo mais uma corrente elétrica.

Quando os abri novamente, eu estava no pátio da minha antiga "escola". O gramado sintético estava cheio de toalhas de piquenique e crianças brincando, ao redor, o prédio cinza e branco de design moderno, as janelas de vidro dava uma visão de tudo que acontecia dentro dos corredores, assim como dava para ver tudo dali de dentro.

O Colégio Lua Cheia era especializado em ensinar crianças especiais a serem futuras super heroínas, era a instituição com maior índice de aprovação na Hero's Academy, a maior escola de pro-hero's no Brasil (uma cópia barata da U.A)

Mas tudo isso era fachada para esconder o laboratório.

Minha visão se embaça novamente, e então fecho os olhos de maneira involuntária.
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Abro meus olhos rapidamente, mas os fecho logo em seguida pela entrada excessiva de claridade. Observo o ambiente em que estou,  as paredes brancas, o vaso de plantas, o cheiro típico. Estou em um hospital novamente.

Olho para o lado ao sentir um incômodo no meu braço, havia uma agulha que me ligava ao soro. Prendo a respiração e tensiono o corpo inteiro, eu odeio agulhas...

𝓜𝓮𝓵𝓸𝓭𝓲𝓪  𝑒 🅚🅐🅑🅞🅞🅜!! Onde histórias criam vida. Descubra agora