Pronólogo

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Halloween, que época boa! Seus amigos e você indo de casa em casa pedindo doces e admirando as fantasias e decoração ao seu redor, e claro que isso não seria diferente para Natalie.

Sua fantasia era aquelas simples, porém criativa, caçadora fantasma. Ela não era a única assim, suas amigas Manoele e Cecília se juntavam a ideia maluca da amiga.

- Qual é! Invocar um demônio? -Natalie dizia desconfiada.

- Vamos gente! -Cecilia dizia animada- Nada do que uma adrenalina a mais no Halloween.

- Qual o nome da tal entidade? -Manoele dizia curiosa.

- Tom Kaulitz, o fumador -Natalie zoava.

- Natalie! -Cecília a olhava- Não fale assim! Você nem sabe o que ele fez!

- O que ele fez de tão ruim? Fodeu uma mulher na casa de um padre? -Manoele entrava na onda de Natalie.

- É óbvio que vocês conhecem a chacina do acampamento girassol, certo?

- Não muito. -Cecília suspira.

                                ***

A noite reinava nas ruas calmas da Flórida, crianças rindo e se divertindo batendo de casa em casa pedindo "doces ou travessuras".

- Eu não vou pegar doce da casa 400! -Manoele ria- os doces deles são azedos para uma porra!

- Você só quer doce que seja tão doce ao ponto de te fazer ter um ataque, Manoele -Natalie ria junto com a amiga, enquanto mordisca uma bala qualquer.

- Vamos para a floresta logo! -Cecília dizia animada.

- Se a gente morrer, a culpa é sua.

- Para de falar de falar merda, Natalie. Não vai acontecer nada.

                                     ***

23:47, menos de 20 minutos para a meia-noite. A noite deixava a floresta Maile ainda mais sombria, animais faziam barulho, as árvores balançavam, enquanto as três garotas caminhavam pela floresta com potes, especiarías e algumas fotos.

No meio da floresta, no meio do local da maior chacina daquela cidade. Natalie deixa no chão um caudeirão e alguns frascos, Cecília um livro e as fotos do jornal do acontecimento, e Manoele um fósforo e especiarías.

- O que vai fazer, Ceci? -Natalie encara a amiga.

- Confie em mim, Natalie. Vai dar certo.

A garota coloca um chápeu de bruxa, um verdadeiro chapéu de bruxa. Cecília faz um círculo com as especiarías tragas pela amiga, deixando em seu meio o grande caudeirão degastado.

- Se afastem, agora que a festa começa.

Com a ordem da amiga, as duas garotas se afastam,olhando para os gestos da amiga, que sussurrava certas palavras enquanto coloca o material dos frascos dentro do caudeirão.

- Que a alma dessa floresta seja consolada pelo seus, e que o espírito de quem a matou renassa.

Quando Cecília citava certas palavras, ela coloca o último objeto dentro do caudeirão, fazendo uma chama intensa de fogo subir aos céus, em formato de uma caveira.

Depois de poucos minutos o local fica novamente calmo, Manoele olhava em crédula para a amiga, enquanto Natalie olhava com seus braços cruzados em uma pose de deboche.

- Otímo, Cecília. Agora vamos ser presas por você ter quase queimado a floresta.

- Isso foi do caralho, Natalie. Para de falar merda.

Natalie bufa, e limpa o circulo com as mãos, e joga o resto da "poção" em uma árvore qualquer.

- Vem, vamos embora.

Depois de algumas horas, com todas as jovem "bruxas" dormindo, a árvore que justamente Tom Kaulitz se suicidou depois de matar um acampamento inteiro, ativando novamente, a alma de um assassino.

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