Olá, querido(a) leitor(a)!
Que alegria ter você aqui, explorando este universo que está apenas começando! De coração, agradeço por estar comigo nessa jornada. Se estiver curtindo a história, não se esqueça de deixar seu voto e compartilhar sua opinião nos comentários! Adoro saber o que achou e como posso melhorar, afinal, estou dando meus primeiros passos nessa aventura literária.
Beijos e boa leitura!
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As sombras do passado sempre estiveram presentes, mesmo quando os mundos tentavam esquecê-las. Erevan, o Deus das Sombras, não era apenas uma entidade de escuridão; ele era a personificação da dor e do sacrifício. Em sua busca para salvar Ayla e libertá-la do ciclo interminável de reencarnações, ele tomou uma decisão que mudaria o destino de todos os reinos.
A Guerra do Crepúsculo. Um evento devastador que ecoaria por eras.
Na última reencarnação de Ayla, antes desta, o equilíbrio entre os mundos foi quebrado. O caos começou com um eclipse celestial raro, um evento cósmico desconhecido pelos mortais, mas temido pelos deuses. As barreiras entre os reinos enfraqueceram, e Erevan viu nisso uma oportunidade. O eclipse permitiu que as forças das Sombras invadissem os mundos, espalhando destruição onde a luz antes reinava.
A razão? Para muitos, parecia ser pura vingança — o desejo de Erevan de afundar todos os mundos em escuridão eterna. Mas nas profundezas de sua alma, havia algo mais. Seu verdadeiro objetivo não era apenas pôr fim ao sofrimento, mas libertar Ayla do ciclo interminável de sacrifícios. Para ele, a criação dos deuses era uma prisão cruel. Erevan acreditava que, ao destruir os mundos e romper a ordem imposta, poderia libertá-la de um destino que julgava injusto.
Erevan, o Deus das Sombras, havia nascido para destruir. Era essa sua essência. A escuridão que ele comandava fluía como um rio sombrio, o caos ao seu redor vibrava em sintonia com o pulsar de seu coração. Sua figura imponente refletia o poder que ele emanava — alto, com ombros largos e uma postura ameaçadora, vestindo sempre trajes negros como a noite sem estrelas. Seus cabelos escuros caíam levemente sobre seu rosto marcado por uma barba bem-feita, e seus olhos, profundos e cintilantes como abismos, pareciam absorver toda a luz ao redor. A cada passo, seus músculos rígidos e definidos moviam-se com uma força contida, quase letal. Tudo nele era vasto, uma beleza perigosa e dominadora.
O que verdadeiramente o consumia, o que o corroía por dentro, não era o caos que ele controlava tão bem. Era o fato de que o universo, em sua ironia cruel, decidiu que ele, a própria destruição, deveria amar. E não qualquer amor, mas um amor proibido, impossível. O amor de sua alma gêmea, Elara, a Deusa da Luz e da Vida, que agora se chamava Ayla nessa reencarnação. Ela, que era tudo o que ele deveria rejeitar, mas era também o centro de sua existência, e essa verdade o destruía lentamente.
Desde o início, suas almas foram seladas como uma só, destinadas a serem almas gêmeas. A Pedra do Destino, um artefato antigo e poderoso, conectava cada ser ao seu par, revelando o elo do universo. Mas para Erevan e Elara, essa pedra era uma maldição. O destino, em sua cruel ironia, sabia que seu amor seria impossível. Elara, a Deusa da Luz e da Vida, estava destinada ao sacrifício, enquanto Erevan, o Deus das Sombras, nascia para destruir.
Mesmo ligados para sempre, eram condenados a viver em lados opostos, separados por uma força que eles não podiam controlar. O amor, ao invés de libertá-los, os mantinha em uma constante dor silenciosa, uma punição que os corroía.
Erevan, contudo, não aceitava esse destino. Ele faria de tudo para libertar Elara, para que ela pudesse, enfim, conhecer a felicidade. Se fosse preciso, ele sacrificaria sua própria vida, sem hesitar, apenas para que ela sentisse o amor que o universo havia lhes negado.
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O Destino Entre luz e Sombras
FantasyEm um universo dividido entre cinco reinos, a Deusa da Luz e da Vida reencarna repetidamente, esquecendo sua verdadeira identidade e com sua alma fragmentada. Cada vida é marcada por provações para restaurar essas partes perdidas. Embora destinada a...