Capítulo 6 - capítulo 3

7 0 2
                                    

Naquela   rua  silenciosa  o   recém  casal  mantinha-se  de  guarda  levantada   para  o  homem  que  ainda  insistia  em  levar  a  pequena  criança, essa  que  mantinha-se  quieta

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Naquela rua silenciosa o recém casal mantinha-se de guarda levantada para o homem que ainda insistia em levar a pequena criança, essa que mantinha-se quieta.



- Noivos?- Zombou. - Sakura Haruno irá se casar. Que piada mais divertida. - Gargalhou.



- Por quê a notícia do nosso casamento seria uma piada? - Indagou o Uchiha já muito irritado.



Antes que a resposta viesse, os olhos negros opacos caíram sobre a pequena mulher que sustentava um olhar tão ameaçador quanto o do noivo.



- A sua noiva. - Apontou para a rosada. - É muito pior do quê qualquer prostituta daquele palácio, meu caro noivo. - Caminhou até estar de frente para o Uchiha. - E sabe por quê? - Sussurou.



O corpo pequeno tombou para trás, a angústia das próximas palavras que vinham a sair dos lábios daquele homem à assustava. Ela sabia bem, que ele perguntaria e mesmo para ele, alguém gentil, ela seria suja.



- Você é um bastardo mesmo. - Rugiu o Uchiha. - Ousa incomodar minha noiva e uma garota inocente. E ainda tentou me enfrentar, sabendo que está errado. - Gargalhou amargamente. - E agora, tenta difamar uma dama. - Rosnou com os olhos fixos nos de Kiba. - Não desejo saber nada que saia de seus lábios. Se tenho alguma curiosidade sobre a vida de Sakura, eu mesmo irei perguntar a ela. Qualquer informação que venha de você, é tão inútil quanto a sua existência.



- Como ousa falar assim? - Indagou surpreso. - Você não conhece a vadia louca que está ao seu lado. Ela é insana. - Rugiu com os olhos sobre a rosada que agora encarava o chão.



E com o som de algo se quebrando, Kiba Inuzuka cai no chão. O nariz pingando sangue, os lábios estavam abertos em agonia.



Com o som, a Haruno afastou-se do Uchiha com a menina ainda em seu poder. A rosada só agora notou quê a menina não falava mais nada, apenas assistia tudo atenta, como se as palavras não fossem obstante para descrever a intensidade daquele momento.



- Qual o seu nome? - Questionou, mas quando viu que a menina ainda prestava atenção nos homens à frente, posicionou-se na frente da pequena morena. - Qual o seu nome? - De forma mais lenta e separando as sílabas, voltou a questionar.



A menina de olhos azuis extremamente claros, nada respondeu apenas fixou o seu olhar na rosada que movia os lábios repetindo as mesma palavras.



- Hanabi Hyuuga. - A voz de Sasuke despertou a jovem. - Ela não pode escutar você, ou qualquer som. - Suspirou.



- Hyuuga? - Repetiu o sobrenome. - Existe um Hyuuga que frequenta o Senju, mas ele não me parece do tipo quê andaria com uma criança. - Bufou.



- Ele é o primo mais velho dela. Respondeu. - E realmente, ele nunca andou lado à lado com Hanabi. Sempre a vejo com a irmã mais velha ou com o pai. - Analisou a menina. - Mas não entendo o que faz tão longe de casa.



- Ela pode ter sido sequestrada. - Murmurou enquanto acariciava os cabelos castanhos da menina. - Kiba não é o tipo de homem que uma criança sentiria prazer em estar na presença. Ou um no qual uma jovem menina poderia andar confortável ao lado dele. - Tocou as mãos da menina.



Ao erguer a face para encarar os olhos daquela mulher de estranhos cabelos róseos, Hanabi sentiu um grande conforto ao ponto de se agarrar à cintura da mesma, e chorar. A criança gritou, chorou enquanto apertava fortemente a mulher, como se ela ali, fosse a sua salvação.



- Você é muito forte. - Sussurrou, mesmo sabendo que ela não a escutaria.- Está tudo bem agora. - Acariciou os cabelos lisos.



Após alguns minutos a menina acalmou-se, mas manteve os braços ao redor de Sakura. Os olhos azuis caíram sobre a presença do homem que lhe parecia muito familiar.



- Como o pai dela ainda não veio até aqui atrás dela? - Questionou Sasuke. - O senhor Hyuuga não ficaria tão calmo com a possibilidade de sua própria filha ser sequestrada. - Murmurou. - Devemos perguntar para a criança? - Ponderou.



- Não sabemos o que aconteceu, e a menina está extremamente abalada. - Suspirou. - Levarei ela hoje, amanhã pela manhã você cuidará de leva-la até em casa. - Sugeriu.



Sakura poderia estar alheia, mas o moreno ao seu lado assistia de perto e sentia na mesma intensidade o carinho e afeição na qual os atos da jovem demonstrava pela pequena Hanabi.



- Você é quem manda. - Comentou risonho. - Minha noiva. - Degustou aquela frase.



- Não se iluda, falei aquilo para apenas despistar Kiba. - Murmurou andando de mãos dadas com a menina. - Sinto muito, se caso fiz o seu coração disparar. - Disse, sem olhá-lo.



- Não, por favor. - Exclamou andando lado a lado. - Meu coração não bate regularmente desde que conheci você. A vida do pobre já não é a mesma desde que encontrou o seus olhos. Então não tem necessidade desse pedido de desculpas, e eu realmente não me importo se caso ainda não somos realmente noivos. - Conversava com grande empolgação.



- Não se importa? - Questionou extremamente perdida. - Então por quê toda aquela insistência sobre eu ser a sua futura noiva? - Agora ela estava sentindo-se enganada.



- Veja bem. - Tratou de explicar-se. - Eu disse, quê não me importo se caso ainda não somos noivos. Acrescentei o ainda, pois ele brevemente deixará de existir. E nesse exato momento sim, seremos noivos. - Relatou com grande felicidade.



Os lábios avermelhados abriram-se em descrença com a maneira de pensar daquele homem. Ele não desistia nunca, e sempre arranjava um modo de afirmar que ambos se casariam.



- Essa é a casa onde vivo. - Argumentou após a caminhada silenciosa. - Cuidarei da menina, então trate de encontrar um bom lugar para dormir. - Disse seria.



- Minha nossa, como é má essa minha futura esposa. - Abraçou o próprio corpo.



- Do quê você está falando agora? - Rosnou.



- Tem coragem de deixar o seu próprio noivo na rua, à deriva de grandes perigos. - Olhou fixamente para os olhos esmeraldas. - E se uma mulher má me sequestrar? Não era você, a pessoa que mais queria que eu fugisse delas? - Indagou inocente.



Ele achava mesmo que com aquela face de lobo abandonado e o beicinho de um bebê birrento, iria conquistar um lugar para dormir? Sinceramente, aquele Uchiha não é normal.



- Olha só quem chegou! - A voz de Tsunade soou. - Oh, senhor Uchiha, muito obrigado por trazer a minha menininha para casa. - Aproximou-se do garoto. - E quem é essa menina linda? - Mirou a moreninha que assistia tudo calada.



- Senhora Tsunade,  essa é Hanabi. - Respondeu Sasuke. - Houve contratempos e Sakura terá que cuidar dela esta noite. Logo pela manhã a levarei de volta para casa. - Explicou resumidamente.



- Isso mesmo tia Tsu. - Sakura por sua vez tomou a palavra. - Tenha uma boa noite, senhor Uchiha. - Desejou sem olhá-lo.



- Mas que modos são esses? -Tapeou a testa da rosada. - Como expulsa o jovem cavaleiro que a ajudou em um momento difícil? - Rosnou. - Sasuke meu querido não ligue para essa menina, falhei em alguns pontos. Por favor, permaneça em nossa casa esta noite.



- Senhora Tsunade, não acho que seria bom. - Ponderou o moreno.

O Plano PerfeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora