(O6) ♞ Aulas de violino e convites;

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Oi, meus fiotes di mamain!Tudo bem com vocês?

Hoje trago mais uma att de Contrato Lascivo e, como vocês já sabem, CL tem pov's diferentes. O de hoje é extremamente importante pro desenrolar da história e pra entender um pouco mais da trama (além de vir recheado de fofoca sobre os Jikook).

Espero que gostem da leitura, se divirtam e segurem os corações, porque as coisas já eram difíceis, mas estão ficando mais tensas a partir de agora.

Atenção: Esse capítulo tem, aproximadamente, 15 mil palavras. É como se vocês estivessem lendo uns 4 ou 5 capítulos de um livro comum. Então leiam com calma, respirem e peguem leve.

Boa leitura!



CAPÍTULO VI
Aulas de violino e convites


H O S E O K


— Estamos indo para a conferência diplomática em Aleegra.

Ouvi a voz suave da minha mãe soar no meu grande quarto, enquanto eu lia um livro de romance que consegui com Jimin.

— Precisam mesmo? — resmunguei baixo, jogando o livro por cima da minha barriga e olhando para a figura baixa, de cabelos tão laranjas quanto os meus. — Sabe que não dará em nada, este país não gosta de diplomacia...

Minha mãe sorriu gentil, andando até minha cama e se sentando, enquanto fazia um carinho suave pelo meu braço, coberto pela blusa branca de algodão fino.

Ela não se importava com os livros que eu lia. Apoiava todo tipo de crime cultural.

— Eu e seu pai temos esperanças de conseguirmos algum tipo de ajuda para Caelum...

— Que tipo de ajuda? — franzi o cenho.

— Ajuda que o nosso país precisa...

Estalei a língua, preocupado com suas palavras.

Meus pais eram ricos o suficiente para apenas se beneficiarem das regalias do governo, mas, de forma completamente irritante para o Primeiro Círculo, sempre estavam inseridos em pautas sociais.

Eram diplomatas ricos que chegavam a ser uma pedra no sapato para os comandantes e governadores, porque, com todo o dinheiro que tinham, era obrigatório que levassem a opinião deles em conta.

Era obrigatório que aparecessem na mídia, para mostrar à população que nosso país não era regido apenas por militarismo, mas sim, por diálogo e esperança de dias melhores.

Uma clara mentira que o Primeiro Círculo mantinha de forma amarga.

— O nosso país precisa de vocês aqui, cuidando do filho idiota que não sabe limpar a bunda sozinho — disse dramático, fazendo minha mãe rir e, logo em seguida, se curvar na minha direção.

Com os dedos meigos, ela segurou minha franja, a penteando para trás, logo após, depositou um beijo suave na minha testa, depois na minha bochecha.

O estalo me causou cócegas.

CONTRATO LASCIVO :: JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora