capítulo 10

5 1 16
                                    

Pov Noah
A verdadeira família é aquela unida pelo espírito e não pelo sangue.

Sou um tigrinho híbrido que gosta de explorar as coisas,ter meus momentos de espaço e solidão mesmo que eu tenha cinco aninhos.

Sou muito apegado a minha mamãe,sempre que acontece algo que não entendo ou tenho muito medo,corro para os braços da minha mamãe que está ali para mim quando eu preciso.

Adoro explorar as coisas e treinar minhas habilidades felinas, principalmente caçar muitos ratinhos e lagartinhos.

Aprendi a marcar meu território da minha própria maneira deixando meu cheirinho nos lugares que eu quero que sejam meus.

Nesse momento estou arranhando um pouco uma árvore para marcar que esse é o meu lugar quando vejo minha mamãe se aproximando de mim.

- Oi meu pequeno tigrinho, o que você está fazendo aqui querido? - a humana se abaixou para falar com o pequeno híbrido a sua frente.

- Estou arranhando um pouco a árvore mamãe... - falei mostrando minhas garrinhas para ela.

- As suas garras estão te incomodando querido? Não gosta delas muito grande? - a humana tocava com cuidado as patinhas de seu filho.

- Elas incomodam um pouco mamãe... Não gosto delas desse tamanho...crescem muito rápido...- sentia cócegas enquanto ela brincava com minhas patinhas.

- Vamos para dentro de casa que a mamãe vai cortar um pouco suas garrinhas para não te incomodar querido. - a humana pega com cuidado o pequeno híbrido e faz cócegas nele enquanto iam para a casa.

Eu gargalhava enquanto sentia as cócegas que minha mamãe fazia em mim e íamos em casa.

Após emtrarmos em casa,fomos até meu quarto em que fui colocado na minha cama para esperar minha mãe pegar a tesourinha que usava para cortar as garrinhas de todos aqueles que tinham,para ninguém ter problemas e se machucar.

Esperei quietinho e pacientemente enquanto minha mamãe cuidava das minhas garrinhas que estavam extremamente grandes,o que não demorou muito.

- Prontinho meu pequenininho tigrinho, está pronto. - a humana se levantou para juntar as pequenas sujeirinhas e guardar a tesoura.

- Obrigada mamãe!! - falei tão feliz e olhei para minhas mãozinhas muito melhores agora.

Minha mãe se aproximou de mim depois de guardar as coisas e me colocou em seu colo para sairmos dali, percebi que íamos para o jardim da casa.

- O que vamos fazer mamãe? - perguntei curioso.

- Mamãe vai te ensinar a nadar meu amor,o que você acha? - ela falou animada.

Olhei para ela animado e comecei a me mexer feliz com a ideia de aprender a nadar.

- Calma querido! Vou entender isso como um sim. - ela tentou se equilibrar e segurar seu pequeno que se agitava em seu colo.

Não demorou muito para chegarmos no rio cristalino próximo a casa e entramos na água para nos molhar e começarmos a nadar.

A mamãe começou a me orientar a como a fazer para nadar, sempre batendo os bracinhos e perninhas juntos para me manter flutuando sobre a água e como me movimentar, mas sempre pertinho e me segurando até que me sentisse confiante para lentamente ir me soltando.

Quando era de tardezinha, finalmente paramos de brincar na água de tanto cansaço que sentíamos e nos sentamos em uma pedra para descansar um pouco.

- Parabéns meu amor, você foi muito bem e aprendeu rapidinho!!

- Obrigado mamãe! Podemos vir aqui na água nadar mais vezes? - falei ansioso querendo saber se podíamos vir mais vezes,tinha gostado muito disso.

- Claro meu bebê, podemos vir sim mais vezes. - seu sorriso era contagiante que transmitia paz e amor de uma mãe.

- Ebaaaa! Você é a melhor mamãe do mundo! - pulei em seu colo muito feliz para a abraçar animado.

- eu te amo muito meu pequenininho... O que você acha da gente competir para ver quem chega primeiro em casa? - a mulher se levantou ainda segurando em seu colo o pequeno hibrido.

- Sim mamãe! Eu vou chegar primeiro! -  desci de seu colo para já começar a correr.

Corria pelo gramado até a casa, minha mamãe vinha atrás de mim.

- Assim não dá meu filho! Você correu mais rápido que a mamãe! - falou logo atrás indo um pouco mais devagar.

- Eu vou ganhar mamãe! - o vento batia em meu rosto feliz.

Alguns minutos depois eu parei para olhar para trás e vi minha mamãe parada não muito longe me observando com um grande sorriso que estampa seu rosto.

Corri até ela e abracei sua perna.

- Por que você parou mamãe? Por que não continuou correndo comigo? - estava intrigado com isso.

- Porque eu queria ver meu filho ganhar, isso me deixa feliz por ver meu pequeno tigrinho chegando primeiro que a mamãe em casa. - havia ternura em sua voz.

Fiquei surpreso por ouvir isso e logo a abracei forte.

- Mamãe me leva no seu colinho e vamos chegar juntos em casa, nós dois vamos ganhar! - pulava de alegria.

A humana abriu um sorriso mais lindo que aquele tigrinho já tinha visto em toda sua vida,logo já estava no colo de sua mãe para os dois chegarem juntos na casa com muitas gargalhadas que podia ser ouvido pela casa toda.


Minha vida híbrida Onde histórias criam vida. Descubra agora